quarta-feira, 31 de março de 2010

- Já joguei: Heavy Rain (PS3)

Além de ser fã de Cinema, também adoro a minha playstation e as horas que passei a jogar os meus jogos predilectos como Guitar Hero, Call of Duty, Metal Gear Solid, GTA, entre muitos outros…

Hoje, tive a oportunidade de jogar um dos mais empolgantes jogos que tive oportunidade de jogar. Heavy Rain segue várias personagens que controlamos face a um assassino denominado “The Origami Killer”.

 

O jogo é espantoso, os gráficos são brilhantes, os controlos empolgantes, envolve o espectador por completo, o ambiente de chuva é espectacular, parecemos detectives ou criminalistas e a história é espectacular e acreditem que daria uma boa adaptação para o cinema…

- Já vi: Millennium part 1 – Men Who hate Women

Män som hatar kvinnor – Millennium 1: Os Homens que Odeiam Mulheres

Baseado na obra homónima de Stieg Larssons que conta com mais dois capítulos, Millennium é um filme de um país nórdico que vai “merecer” um remake americano pois os States não gostam de ver filmes que não tenham a mesma língua que a deles.

Mikael (Michael Nyqvist) é um jornalista da revista Millennium que é conhecida por publicar casos de corrupção ligados às grandes figura públicas. Mas Mikael é enganado e recebe agora uma pena de prisão por difamação. Enquanto a pena não chega, Mikael é chamado para investigar um possível assassinato numa ilha que pertence a um grupo capitalista que se denomina Grupo Vanger. Enquanto isso, alia forças com Lisbeth (Noomi Rapace) uma brilhante hacker com um passado perturbante.

Assim, juntos terão que desmascarar a farsa que envolve aquela ilha à já dezenas de anos e descobrir o culpado.

 

Todos nós sabemos o que é um thriller! Mas se não sabemos o que é um bom thriller, aconselho a visionar Millennium 1 pois o género thriller é aqui “chapado”, do início ao fim!

Seja no começo perturbador e com uma premissa espectacular num ambiente assombroso, seja na intrigante banda sonora que cumpre o seu papel ou até mesmo no final e na imprevisibilidade, não sabemos quando acontece e o final, o resultado da épica jornada extende-se durante os últimos 25 minutos de um longe filme de 2 horas e 30 minutos.

De seguida, temos as interpretações. Soberbas. Sublimes. Especialmente a protagonista, Noomi Rapace que é consegue ter uma interpretação abominante eque envolve o espectador ao ecrã.

Na primeira metade do filme somos cofrontados com a história de Lisbeth e Mikael até ao momento que se aliam para desvendar o crime.

Em suma, Millennium oferece um bom início de uma trilogia onde reina a imprevisibilidade e o suspense. E queremos (ainda) mais de Noomi Rapace!

 

A Frase: “- Não podemos deixar testemunhas. Embora tenha de admitir que adoro ver a desilusão delas.

- Desilusão?

- Quando percebem que vão morrer”

L357

terça-feira, 30 de março de 2010

- Já vi: Princess and the frog (2009)

Princess and the Frog – A Princesa e o Sapo V.P.

Happy Endings. Finais Felizes. Desde 1923 que a Disney faz-nos viver sonhos e faz-nos deslumbrar com finais felizes.

Assim, Disney voltou aos seus clássicos. Aplicou uma história antiga aos novos paradigmas visuais do cinema.

A história, todos nós a conhecemos, um príncipe que é transformado em sapo e para reverter esse feitiço terá de beijar uma princesa mas, enquanto isso, passa umas aventuras engraçadas e apaixona-se por uma empregada de mesa, agora transformada em sapo, mas que breve se tornará uma princesa e ambos darão o beijo que quebrará o feitiço.

É um típico conto de fadas de família, os pais levam os filhos a ver o filme, o filme prega as crianças à tela e leva-as a explorar Nova Orleães (cidade onde se passa a história), enfim um belo serão com óptima companhia ,com muita música pelo meio e nisso apresenta-se um senão pois a versão portuguesa não é um espectáculo nas músicas mas entretém e no final, viveram felizes para sempre!

A Frase: “Tu tens de me beijar!”

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- Já vi: My Blueberry Nights (2007)


My Blueberry Nights – O Sabor do Amor
Elizabeth (Norah Jones) é uma rapariga com um coração destroçado que vai passar por várias etapas da vida que envolvem vários estranhos – um empregado de café que tem uma visão poeta (Jude Law), um polícia perturbado (David Strathairn) e a sua ex-mulher (Rachel Weisz) que têm problemas e uma jogadora de póquer (Natalie Portman) que não confia em ninguém. Todas estas etapas e todos estes estranhos ajudar-lhe-ão a avançar na vida e a descobrir o verdadeiro amor.
Eu sou um apaixonado de ser e devo dizer que Wong Kar Wai também é. Kar Wai filme com paixão, filma subtilmente e sublimemente, filma com realidade e com destreza filma o dia-a-dia, filme os encontros e desencontros, filma Nova Iorque ,filma a vida.
O Sabor do Amor é um filme apaixonado, com uma agradável e comovente banda sonora, aliás, todos os filmes que vi de Wong Kar Wai possuem essa característica.
As interpretações também são interessante, Law não sai do seu papel comum de inglês apaixonado mas, por outro lado, temos Natalie Portman com um sotaque saloio, Weisz a fazer de sedutora e Strathairn a interpretar muito bem um alcóolico e polícia.O único senão é as pontas soltas de várias personagens e do fim. Em suma, posso dizer que My Blueberry Nights é um filme agradável de se ver…
A Frase: “How do you say goodbye to someone you can’t imagine living without?”
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separadorm

segunda-feira, 29 de março de 2010

- Actrizes de Hollywood, quanto vale o Óscar?


O Óscar, o prémio mais cobiçado da 7ª arte, vale cerca de 400 euros para ser feito, mas para o vencedor é de valor incalculável, mas até que ponto? até ponto de perder quem se ama?

Ao longo dos anos, tem havido um tabu em redor da estatueta dorada – As vencedoras perdem o seu par!



Julia Roberts e Benjamin Bratt
 Em 2001, Julia Roberts estava num alto momento da sua carreira. Tinha ganho o Óscar de Melhor Actriz pela sua performance de mãe solteira em Erin Brokovich.
A separação entre Julia e Bratt deu-se 3 meses depois no que se esperava um pedido de casamento mas, afinal, Bratt deu por encerrada a relação!

Hillary Swank e Chad Lowe






Hillary Swank já tinha ganho um Óscar e voltou a repetir pela sua estonteante interpretação em Million Dollar Baby. Após 11 meses do feito referido anteriormente em 2005, dá-se o término da relação.












Reese Whiterspoon e Ryan Philippe

Reese recebeu a estatueta dourada em 2006 pelo filme Walk the Line. Mas o auge da sua vida deu-se por acabado 7 meses após ter vencido o Óscar devido a rumores de uma relação extraconjugal de Ryan.









Kate Winslet e Sam Mendes
Um casamento de 7 anos foi dado por terminado 1 ano após Winslet ter ganho a estatueta dourada pela sua prestação em The Reader. Novamente devido ao rumo de uma relação extraconjugal por parte de Sam Mendes.



Sandra Bullock e Jesse James

Nem 1 mês se passou desde a última cerimónia dos Óscares. Nessa cerimónia, Bullock venceu o Óscar de Melhor Actriz por Blind Side. A actriz que proferiu um discurso emotivo e com um grande agradecimento ao seu marido, veio agora a saber da relação extraconjugal de James, enfim, mais um casamento destruído “graças” à traição!


O que acham
Coincidência ou Tabu
?

- Watchmen Ultimate Cut: Contos do Cargueiro morto

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O Cargueiro Morto – Tales of the Black Freighter

Uma das grandes cenas adicionais daedição Ultima Cut de Watchmen (crítica aqui), é a história d’O Cargueiro Morto.

Tales of the Black Freighter é um conto sobre um capitão de um navio que perdeu a sua tripulação e o seu navio num ataque do navio denominado Cargueiro Morto. Mas esse capitão sobrevive e tenta desesperadamente voltar a casa a fim de salvar a sua família do iminente ataque d’O Cargueiro Morto. Mas, afinal, não era a população que o navio queria…

Contos do Cargueiro Morto é uma espécie de uma curta de animação, embora de animação só tenha o aspecto anime.

Uma história muito bem contada que conta com uma linha narrativa de Gerard Butlerímpar, sublime, perfeito.

Uma das mais valias de Watchmen Ultima Cut.

domingo, 28 de março de 2010

- Já vi: Watchmen Ultimate Edition (2008)

Watchmen Ultimate Edition

Há vários tempos que me ando a referir a este maravilhoso filme, tenho postado cenas memoráveis, o trailer genial e falado imensamente bem de Rorschach.

Pois agora chega a minha vez de fazer a crítica ao filme, não à theatrical edition, não à director’s cut mas à Ultima Cut. A história (ainda) mais completa.

Num universo alternativo, nos EUA em 1985 no ataque iminente da URSS ao Afeganistão, um grupo de heróis aposentados irão ganhar novamente vida após um deles ter sido assassinado e enquanto Dr.Manhattan (Billy Crudup) alia-se a Ozzymandias (Matthew Goode) a fim de resolverem o problema dos combustíveis fósseis e arriscam a sua posição de super-heróis, Rorschach (Jackie Earl Haley), o único “vigia” que continuava activo após a lei que proibía haver vigias, investiga a morte de um dos seus e suspeita que alguém armou uma cilada a fim de afastar os heróis da guerra. Mas quem vigia os super-heróis?

Watchmen é uma obra-prima. Do início ao fim. Desde a cena espectacular que abre o filme com os fantásticos slow motions que Zack Snyder nos tem habituado (momento descrito no poster), e logo a seguir, um dos melhores opening credits de sempre ao som de Bob Dylan.

Começa assim uma viagem atribulada pelos confins de Nova Iorque, enquanto isso, o filme subdivide-se nas várias histórias dos super-heróis e os constantes flashbacks da sua vida. É aí que somos confrontados com a história do Dr.Manhattan que se torna um ser azul que entende tudo existente no mundo excepto as pessoas, conhecemos Ozzymandias, o homem mais inteligente do mundo, que revelou a sua identidade e tenta parar o consumo esporádico dos combustíveis fósseis. Depois, apresenta-nos Silk Spectre II (Malin Akerman) e Nite Owl II (Patrick Wilson) que até àquela data permaneciam escondidos e, finalmente, em último mas não menos importante, aliás, a grande personagem de Watchmen e uma das mais recordadas para sempre – Rorschach. Um homem que diz que a sua máscara é a sua verdadeira identidade.

Rorschach é na Ultima Cut aprofundado, enquanto noutras personagens sente-se, por vezes, um vazio, Rorschach e a linha narrativa de Jackie Earl Haley revelam-se excelentes, perfeitas, sublimes e para serem recordadas. Todas as interpretações são geniais mas apenas Haley chega ao perfeito e empata com o espantoso Joker do falecido Heath Ledger.

A realização de Zack Snyder é arrojada, interventiva e genial, (quem não gosta dos slow motions de Snyder?)acompanhada por um mise en scéne espantoso , efeitos especiais fabulosos,com uma banda sonora arrepiante e, indubitavelmente, a melhor do ano. A juntar-se a Bob Dylan já falado, acrescenta-se Jimi Hendrix, Simon and Garfunkel (que protagoniza um dos momentos mais tocantes do filme), Nat king cole, Leonard Cohen, Janis Joplin e por aí adiante…

Mas as palavras são pobres para descrever Watchmen. Watchmen é uma pérola cinematográfica e uma das mais fiéis à BD e que ficará na memória de todos, assim, Watchmen deslumbra do início e surpreende no fim,ah, e toca-nos no meio, talvez devido à sua forma não típica de como aborda os super-heróis em vez de os abordar no seu auge observa-os na sua decadência.Assim, Watchmen foi um dos filmes do qual tirei mais interesse, vontade e esperança de um dia vingar no mundo cinematográfico!

A Frase: “Rorschach's Journal. October 12th, 1985: Dog carcass in alley this morning, tire tread on burst stomach. This city is afraid of me. I have seen its true face. The streets are extended gutters and the gutters are full of blood and when the drains finally scab over, all the vermin will drown. The accumulated filth of all their sex and murder will foam up about their waists and all the whores and politicians will look up and shout "Save us!"... and I'll whisper "no."

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P.S. – Amanhã crítica à história d’O Cargueiro Morto.

sexta-feira, 26 de março de 2010

- Já vi: Edge of Darkness (2010)


Edge of Darkness – Fora de Controlo 
Craven (Mel Gibson) é um polícia que apresenta um registo impecável ao longo de 30 anos na polícia de Boston. Quando a sua filha (Bojana Novakovick) regressa a casa e é assassinada, Craven percebe-se que ele não era o alvo mas sim a sua filha que afinal não era apenas uma estagiária conceituada numa empresa qualquer. Assim, a luta de um pai vingador para descobrir os responsáveis pela morte da sua filha inicia-se, mas subitamente Craven descobre que é algo mais profundo que ele poderia imaginar…
Eu não sei porque vi este filme, aliás, eu já sabia o que esperar, a única surpresa foi alguns movimentos de câmara interessantes e Ray Winstone (adoro o sotaque britânico!), de resto, o filme é monótomo e tem um péssimo título em inglês e é das raras vezes que prefiro o título em português que é mais adequado à fita|
 
Edge of Darkness é um daqueles filmes estereotipados de um pai vingador que faz tudo para vingar o seu ente-querido. Fora de Controlo, filme-pipoca, um filme que passaria completamente despercebido se não tivesse Mel Gibson como protagonista o que é mau pois, afinal, não foi um grande regresso à tela…Nem o comparem a Taken!
A Frase: “- I’m not gonna arrest anyone.
- I never do.
- Are you gonna try to stop me?
- It depends”
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- Já vi: Ashes of time (1994)

dung che sai duk – As cinzas do tempo

Versão Redux

Cinema asiático é muitas vezes ligado a samurais, artes marciais, Jackie Chan

Ashes of time não é excepção, tirando Jackie Chan, é um filme que envolve espadachins e arte de manobrar a espada.

Ou-yang (Leslie Cheung) é um homem intermédio no que toca a resolver problemas. Com elem falam pessoas que querem mortas algumas pessoas e yang trata de falar com um espadachim a fim de resolver esses problemas. Mas agora surgem outros problemas pois uma mulher quer que yang contrate alguém para matar o seu espadachim enquanto yang também se preocupa em arranjar um novo espadachim a fim de resolver as tarefas que o anterior não conseguiu.

Deste filme de Wong Kar Wai já gosto mais. Envolve uma história detentora de o poder das artes marciais e das raízes do tempo, a memória. O realizador, não se apresenta tão presente na fita como em 2046 (crítica aqui) mas cumpre os seus requesitos.

Em As Cinzas do tempo, encontra-se um filme que, superficialmente, não foge aos paradigmas do cinema Asiático mas se aprofundarmos no seu argumento deparamo-nos com uma história muito bem contada, com cenários espectaculares e com uma visão do mundo estupenda…

A Frase: A memória é a raiz dos problemas dos Homens. Sem um passado, todos os dias seriam um novo começo.”

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quarta-feira, 24 de março de 2010

- Já vi: Remember Me (2010)

Remember Me – Lembra-te de mim

Robert Pattinson é um ícone para milhões de jovens que só com a sua entrada num filme, este já tem sucesso. Não digo que este seja um caso mas lucra dessa obsessão por detrás deste actor que apresenta-se promissor mas desequilibrado.

Remember me fala de Tyler (Robert Pattinson), um rapaz indeciso e sofrido, que passa pelas desvenças do mundo – Perdeu um irmão, a sua relação com o pai (Pierce Brosnan) é zero, os pais estão divorciados e não sabe o que fazer do seu futuro.

Tyler envolve-se em problemas e num desses problemas é agredido por um polícia, Neil Craig (Chris Cooper), e levado para a prisão. Dias mais tarde descobre que a filha (Emilie de Ravin) desse polícia frequenta o mesmo recinto escolar que ele e decide meter conversa com ela. Após esse momento uma relação amorosa acontece e juntos irão ultrapassar os problemas conjuntos, ela com o pai que a agrediu e ele com o seu pai e pela constante batalha para que este tenha em atenção a sua irmã mais nova e filha do mesmo pai.

Lembra-te de mim supera a saga Crepúsculo (críticas aqui e aqui), a comparação é quase repentina até porque as pessoas tendem a associar Pattinson apenas à personagem de Edward e não a deixam abrir os seus horizontes, horizontes em que se nota o esforço de Pattinson para tentar “livrar-se” da personagem Edward. Não o consegue a 100% mas consegue-o em parte.

Remember me é inspirado pelas redondezas de Nova Iorque em 2001 onde a cidade que nunca dorme dá palco a esta história amorosa e trágica, onde Pattinson cumpre o seu papel mas o resto de elenco parece desaparecer para secundário em demaisia e tal é comprovado com a personagem de Brosnan que é esquecida em partes do filme.

Lembra-te de mim é um surpresa, perde-se nalguns clichés e erros do argumento mas cumpre os requesitos na realização; obviamente não nos lembraremos muito do filme passado uns tempos mas vou ter sempre em memória aquilo que superou as minhas expectativas – o final. Uma palavra: Surpreendente!

A Frase: ”Gandhi said that whatever you do in life will be insignificant. But it's very important that you do it. I tend to agree with the first part.

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