terça-feira, 31 de agosto de 2010

domingo, 29 de agosto de 2010

Fight Club (1999)

MoviePosterFightClubFight Club – Clube de Combate

Houve algo em David Fincher que sempre me despertou curiosidade. Talvez fosse a sua genialidade e a sua pontualidade em relação à qualidade garantida em cada um dos seus filmes que me cativou sempre para ver e rever as suas obras. Porém, a minha preferida e três vezes contemplada é Fight Club.


Fight Club é uma obra contemporânea capaz de marcar a sua geração e, aos poucos e poucos e sem vergonha, esmiúça a sociedade dos dias de hoje. Enfim, encontra o cancro contemporâneo – O consumismo. E é assim que a(s) personagem procura libertar-se deste mundo e de todas as coisas que o seguram a este mundo, enfim, soltar-se da sociedade pois todos nós somos animais sociais.

O “Project Mayhem” é o exemplo perfeito da tentativa de desprender deste mundo e tornar-nos completamente livres.

Assim, através da exagerada violência e da anarquia hiperbólica, o filme tenta-nos chamar à atenção para o mundo em nosso redor. Para deixarmos de ser meras figuras de sociedade e deixarmos de agir como ela (a sociedade) espera que nós sejamos e para começarmos a fazer aquilo que realmente gostamos e nos dá prazer.


Tecnicamente falando, Fight Club é uma obra irrepreensível. Desde a realização, da forma como foi filmado alinhando-se com as marcantes e perfeitas interpretações, coordenando-se com a aprazível e tocante banda sonora e culminando num mise-en-scène espectacular.

E como tudo já foi dito por inúmeras pessoas em redor do Mundo, Fight Club é uma obra genial e filosófica que por muitos será sempre recordada como uma obra-prima e como um filme de culto instantâneo.


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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Toy Story 3 (2010)

 

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Toy Story 3

Enquanto filmes como O Rei Leão ou Wall-E (Crítica aqui) surgem como os melhores filmes de animação, a minha resposta, evidentemente, recairia em Toy Story. Toy Story é mais que o melhor filme de animação de sempre, é o filme da minha infância. Um filme que define sonhos e vidas e carrega uma enorme nostalgia aos tempos de criança.

O pedaço de história de os bonecos ganharam vida é deveras original e encantador. Enquanto o dono dos bonecos cresce, desde a sua infância (No primeiro capítulo) até ao tempo de ir para a faculdade (Neste terceiro capítulo), os bonecos prevalecem ao tempo, e os únicos sinais de velhice são mesmo estragos de um próspero passado onde Andy (O Dono) brincava com eles. Agora, neste terceiro capítulo, os bonecos são doados a uma creche por engano e vêem-se inquietos em relação ao seu futuro.

Toy Story, além do filme nostálgico que é, aparte da extrema fiabilidade ao recontar uma história de brinquedos com vida, Toy Story é um filme sobre amizade, aliás, é um filme sobre como ser um bom amigo. É aqui que a genialidade da Pixar se concentra nesta obra com eterno e sublime valor misturando comédia, tristeza, amor, generosidade, entre tantos outros.

E posso dizer que sem ser o melhor filme da trilogia, foi um dos filmes que mais me deixou alegre em ir ver ao cinema pois é uma trilogia que soube como começar (O primeiro capítulo é inefável) e soube encerrar, perfeitamente, com este capítulo, uma das melhores trilogias de sempre da sétima arte.

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

David Fincher e o Oscar buzz

 

David Fincher é um génio. É um dos meus realizadores preferidos e já conta na sua filmografia obras sublimes como Fight Club, Zodiac, Se7en (Crítica aqui), entre outros. Fincher é, na sua essência, um realizador com grande poder narrativo e com argumentos sólidos e o seu novo projecto que se avizinha, The Social Network, espero que seja mais uma obra regular do realizador que até hoje não me desiludiu com nenhum filme.

sábado, 21 de agosto de 2010

Cidade de Deus (2002)

 

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City of God – Cidade de Deus

“Se correr, o bicho pega. Se ficar, o bicho come.”

Cidade de Deus conta a história dessa mesma cidade e das suas favelas.

City of God é um retrato sociológico às favelas do Brasil e esmiúças e expõe a sua face violenta, cruel e mais que tudo, verdadeira. É impossível não gostar da obra-prima de Fernando Meirelles! Apesar de pensar que deixei muito que falar, este filme, deixa-me sem palavras!

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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Toda a gente fala disto…

 

e não é de admirar, afinal, é Darren Aronofsky e acho que todos sabem que ele é sinónimo de obras fenomenais como Requiem for a Dream (Crítica aqui) e The Wrestler (Crítica aqui).

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Wanted (2008)

 

wanted_movie_posterWanted – Procurado

Timur Bekmambetov, um realizador apenas conhecido por uma saga de dois filmes de terror, é transportado para o cerne dos blockbusters de Verão ao realizador esta estupenda e extremamente irrealista obra sobre uma fraternidade com poderes que agem consoante o destino.

Ora, a vida é real e como tal na arte há lugar para o irrealismo e como tal esta obra situa-se nisso mesmo – Extremamente irrealista mas, por outro lado, extremamente viciante e carregada de adrenalina. Pode não oferecer mais que mero entretenimento e uma lição de vida para simplesmente não estarmos parados no sofá mas é assegurado o melhor entretenimento carregado de acção, adrenalina e tiros curvados!

 

“So, What the fuck have you done lately?”

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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Citizen Kane (1941)

 

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Citizen Kane – O Mundo a Seus Pés

Por muitos apelidado como o melhor filme de sempre, Citizen Kane relata-nos a história do magnata Charles Foster Kane desde a sua infância até à sua morte, através de entrevistas e relatos de pessoas relacionadas com Kane de forma a desvendar o mistério por detrás da sua última palavra pronunciada enquanto vivo – Rosebud.

O Mundo a seus pés, vencedor do Óscar de Melhor Argumento Original recai sobre as duas melhores características do filme – O genial e complexo argumento escrito por Herman J. Mankiewicz e Orson Welles e, por sua vez, o esforçado empenho de Welles visto ter escrito, produzido, interpretado e dirigido por este mesmo.

Citizen Kane também recai no simbolismo perante aquela época e perante a personagem principal – Os amores e desamores, o poder, o dinheiro, a imprensa americana e a constante procura de amor e fuga da solidão. Afinal, todo o filme é um registo completo e sublime de uma época e sentimentos e da procura do amor e fuga de solidão pois por mais poder ou fortuna que tenhamos ou percamos, todos nós recaímos sobre isto mesmo.

Sucintamente, sem ser o melhor filme de sempre, Citizen Kane é mesmo um retrato fidedigno de uma sociedade e de trabalho esforçado mas faltava algo mais para atingir a sua reputação perante a crítica.

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sábado, 14 de agosto de 2010

- Heartless (2009)

 

poster_Heartlessonesheet Heartless

Heartless foi o grande vencedor do Fantasporto 2010, a partir daí, o filme de Philip Ridley deixou de ser um desconhecido na blogosfera. Um filme com traços distintos de independente que decorre totalmente paralelo aos paradigmas hollywoodescos.

 

O filme situa-se na Londres de hoje, uma Londres com lugares abafados pela criminalidade e repletos de gangues. Lá, Jamie (Jim Sturgess), um rapaz com uma marcas de nascença visíveis, vive sem perceber como o mundo funciona, ele tenta compreender mas não consegue, até que um dia um gangue assassina a sua mãe e ele terá a oportunidade de fazer um acordo com um homem que age em prol da violência e do caos e assim ele ficará, a seu ver, bonito (sem as marcas de nascença) mas o grande problema será que ele terá que matar pessoas a fim de preservar a sua chamada beleza.

 

O que a sinopse indica pode ser interpretado de diversas formas. Simbolismos. A mais óbvia, contudo, não é a do filme. Este, percorre os limites da sanidade de um Homem através dos seus medos, paixões, revoltas, reflexões, paranóias, etc.

 

Mais que uma película gore, Heartless de Ridley  que, já agora, conta com boas interpretações, com uma fotografia aprazível e com uma marcante banda sonora, Heartless revela-se um filme de paranóias e visões de sociedades. Não digo que Heartless seja um retrato social mas do que retrata é fidedigno. E aí foi o que a fita de Heartless venceu pois assumiu-se mais que um filme tecnicamente competente e mais que um filme de terror, Heartless é um filme com história.

 

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Aj: ”Do you know what life really is, Jamie? A meaningless pile of shitty chaos.

Accepting it - that's the real bravery. To know that nothing means anything
and still wanna get out of fucking bed. "God's will"! There is no God.”

Jamie: “If there's no God then there's no force of good and that means that there can't be evil. And there's definitely evil.”

 

- I’m Back

 

Hoje, mais exactamente ontem, regressei de Roma. Regressei de umas férias pesadas com quilómetros percorridos debaixo de temperaturas de 40º e de dormidas em aeroportos. Hoje, recomeço a actividade no blog e, gradualmente, viso o funcionamento normal deste local.

Ah, regressei com uma t-shirt do Hard Rock Cafe.