Como Tim Burton nos tem habituado a boas obras como por exemplo "Edward Scissorhands", mas, para mim, a sua obra de eleição é Big Fish...
Big Fish é um mundo repleto de ficção e realidade aonde nós não sabemos separar os factos da realidade e o homem do mito, quer dizer nem nós nem William (Billy Crudup) que tenta descobrir a verdadeira realidade da história do seu pai Edward(Albert FInney e Ewan McGregor) assim o pai de William vai relatar a sua história emocionante e espantosa e o seu longo caminho no amor entre a fantasia e a verdade...
Com um bom elenco em que Ewan McGregor é Edward na sua juventude e Albert Finney é Edward quando doente e explica a história ao seu filho...
Esta nova fita de Terry Gilliam é, como o habitual, um fita visionária, cheia de animações e com "coisas" esquisitas..
Só por isso a fita é importante, mas, o que torna esta fita ainda mais desejada é que este filme foi o último trabalho de Heath Ledger, e como tal merece esta antevisão...
Como Heath não conseguiu acabar o seu trabalho devido à sua trágica e imprevisível morte, seria de pensar que o realizador não iria acabar o seu trabalho ou então iria substituir o protagonista, mas se pensam dessa maneira estão enganados, pois o realizador não o substituiu por uma pessoa mas sim por três e incluiu no filme que o protagonista conseguiria mudar de "forma" quando viajava pelo Dream World e assim juntou-se três novas personagens a Tony , o irreverente Johnny Depp, o fantástico Colin Farrell e o espantoso Jude Law...
De volta ao filme, este conta a história de doctor Parnassus ( Christopher Plummer) que vende a sua alma ao diabo e que viajava pelo mundo a explorar as imaginações das pessoas e então a história começa a ganhar vida quando o diabo (Tom Waits) vem fazer a sua parte do contrato que visa ter em sua possa a filha do doctor Parnassus. Assim a trupe do dr.Parnassus parte por mundos paralelos à fantasia e à realidade em busca da filha do doctor Parnassus a que se junta o protagonista Tony... Esperamos ansiosamente por mais novidades...
Stanley Kubrick é um dos meus realizadores de eleição, ao longo dos anos deu-nos bons filmes que pretendo esmiuçá-los aqui...
Mas para já falo da sua obra de eleição para mim: Clockwork Orange!
A história passa-se numa Inglaterra futurista em que a tortura corria pelas suas ruas até, que um projecto pioneiro aprece e tenta reabilitar os jovens delinquentes que vivem a sua vida através do sexo e da tortura e tentar transformá-los em pessoas que odeiam a violência, assim o protagonista, Alex(Malcolm McDowell) que ingressa nesse projecto consegue ter um pequena pena face à experiêcia, mas Clockwork Orange é muito mais que isso é uma obra sobre a autoridade moral e aí prevalece o esplendor da realização.
Com um guarda-roupa espectacular, diálogos personalizados e criativos, com uma banda sonora soberba aonde se destaca Ludwig Van Beethoven e a célebre música Singing in the Rain, Clockwork Orange é muito mais que isto, é uma obra de excelência e por mais caracterização que eu poderia fazer ou elogios esta obra só pode ser comtemplada quando vista...
Mas, atenção, o filme proporciona duas horas de excelência mas também perturbadoras... (reparem no poster e sabem do que falo)
Tagline: "Being the adventures of a young man whose principal interests are rape, ultra-violence and Beethoven".
Esta fita de Sam Mendes foi a grande vencedora dos óscares de século XXI.
Nesta fita observamos o estereótipo de uma família "tipicamente" americana e as suas particularidades de que nos levam a pensar: "Serão todas as famílias americanas assim?"
O filme relata a história de(mais uma vez) Kevin Spacey, que foi o vencedor de óscar pela sua interpretação, um homem desiludido com a vida, ou seja, um fracassado tanto na vida profissional como na vida pessoal, mas, a história começa aqui, Lester( Kevin Spacey) sem ser amado pela sua mulher e a ser odiado pela sua filha encontra uma nova tentação na sua vida: a amiga da sua filha que tem por base o estereótipo da beleza americana, aqui o filme começa o seu desenvolvimente e também o desenvolvimento da personagem em si...
Sem deixar de mencionar o poster que pus é quando Lester divaga sobre a sua tentação num mar de rosas e tenta escapar à sua miserável e comum vida... Um filme cheio de culto e contradições e também com um final memorável...
Além de Kevin Spacey o elenco também conta com Wes Bentley, Annette Bening, Mena Suvari e Chris Cooper.
Aqui começa a minha primeira( e espero marcante) crítica. Que maneira melhor de começar se não com o grande filme de David Fincher? Este filme conta no elenco com o espectacular Morgan Freeman( que tem uma interpretação soberba) e com o irreverente Brad Pitt.
O filme também conta com Gwyneth Paltrowe com, nada mais nem nada menos, com o fantástico assassino que prevalece neste filme com a melhor interpretação-Kevin Spacey...
O filme relata um macabro assassino que irá cometer 7 assassinatos (daí o curioso nome) de acordo com os sete pecados mortais-gula, luxúria, ganância, preguiça, vaidade, inveja e ira.Este filme é realmente espantoso pois poderá muito bem ser considerado um grande marco policial, desde as suas maravilhosas interpretações a começar com o grande John Doe(KevinSpacey) e a acabar com a fabulosa realização de Fincher.
Neste policial é retratado a procura sem limites a um serial killer e desta maneira se7en torna-se único e provavelmente o melhor policial...
Tagline: Long is the way, and hard, that out of hell leads up to light.
Estive a deambular e a pensar como é que iria começar o meu blogue e de repente tive um flash: porque não começar por fazer a crítica dos meus filmes preferidos e depois ter a vossa opinião e(espero) as vossas sábias palavras de admiração... Por isso vou pôr mãos ao trabalho e começar o meu blogue... Chamar-se-ão Obras-Primas pois para mim são as que melhor retratam o cinema como mais que uma arte embora haja muitas mais obras como estas e que graças a este blogue espero ter a oportunidade de visionar...
Para quem não me conhece, ou seja, quase ninguém, sou um daqueles fanáticos do cinema sempre prontos a detectar o mais ínfimo cliché, aquele visionador que é capaz de calar os amigos e ver o filme com atenção, aquele cinéfilo(se me permitem) que acredita que o cinema é mais que um arte é UMA FORMA DE VIVER...
Espero que gostem do meu blogue, será sobre uma das coisas a que mais me dedico e aprecio: o cinema, é verdade...Também é verdade que já existem(felizmente) bons blogues de cinema na nossa blogoesfera e eu pretendo que este seja mais um deles... Cumprimentos