quarta-feira, 30 de junho de 2010

- Harry Potter, a sua história, a sua magia.

Sou grande fã de Harry Potter, mais a nível dos livros, mas sempre gostei dos filmes que conseguiram, em parte, transportar a magia dos livros de J.K. Rowling para a grande tela.

A saga, a nível cinematográfico, iniciou-se em 2001 com a realização de Chris Columbus. Depois de dois filmes e de um enorme sucesso de bilheteira e, em parte, da crítica, desde aí que Harry Potter levou nos seus diversos filmes diversos rumos a cargo de diferentes realizadores, até que aterrou nas mãos de David Yates com Harry Potter e a Ordem Da fénix que foi a pior adaptação do livro ao cinema dos Harry Potter’s. Depois, com HP e O Príncipe Misterioso (péssima tradução!), viu-se a evolução de Yates que, a julgar pelo trailer, vejo imensas semelhanças com o livro embora sinto-me no dever de me queixar pois mostram muitas cenas que não deveriam ser mostradas, mas de resto, eles que venham! Tanto em Novembro deste ano como em Julho do próximo ano, eu estou no cinema a ver Harry Potter como vi os outros todos também no cinema.

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terça-feira, 29 de junho de 2010

- The boy in the striped pajamas (2008)

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The Boy in the Striped Pajamas – O Rapaz do pijama às riscas

No seio do Nazismo, Bruno (Asa Butterfield) cresceu. Durante a Segunda Guerra Mundial, Bruno viveu, isolado dos problemas que o mundo enfrentava embora o seu pai fosse um comandante nazista (David Thewlis). Com a promoção deste último, Bruno desloca-se para um novo sítio fora da cidade onde morava, fora de um mundo à parte, e, agora, desloca-se para o campo. Lá, descobre novas pessoas e crianças para brincar mas acha-os esquisitos por usarem pijamas às riscas mas, na verdade, essas pessoas são judeus que vivem no campo de concentração. Então, Bruno sem nunca perceber totalmente aquele mundo estabelece amizade com um rapaz judeu.

 

O Rapaz do pijama às riscas prima pela simplicidade e ingenuidade de Bruno e pela amizade dos dois rapazes. Só na ingenuidade do argumento e na falta de uma linha narrativa mais forte, o filme encontra um mal maior.

Depois, o elenco está muito bem organizado com nomes desconhecidos como o de Bruno no meio de nomes conhecidos como Vera Farmiga e David Thewlis. Esta mistura também dá ao filme um intermédio entre um mainstream e um indie com alguns momentos de ambos mas, a meu ver, John Boyne, o escritor deste bestseller, ficou contente com o resultado e, todos nós, ficamos rendidos com um final que nos deixa sem palavras e de boca aberta.

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

- Por hoje…

Somewhere é o novo filme escrito e realizado por Sofia Coppola e, a meu ver, parece um regresso às suas origens no que toca a sentimentos como vimos no belo Lost in Translation (crítica aqui).

 

Conviction é um filme que se baseia numa história verídica. Com realização deo estreante Tony Goldwyn, o filme conta nos papéis principais com Hillary Swank e Sam Rockwell, entre outros.

sábado, 26 de junho de 2010

- Taxi Driver (1976)

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Taxi Driver

Mais um monótono dia é riscado do calendário. Travis (Robert DeNiro) é um taxista em Nova Iorque que vive trabalhando e sente-se solitário e enojado perante uma cidade repleta de lixo (de acordo com o filme, entende-se por lixo os criminosos, os ladrões, os drogados, as prostitutas, etc.). Então, Travis decide socializar-se e, por fim, tentar fazer justiça pelas próprias mãos na cidade que nunca dorme.

 

Em Taxi Driver,  Martin Scorsese faz do táxi é o veículo do filme, literalmente. Através dele, Travis deambula pelas ruas e descobre o móbil de todo o filme. Mas o que torna este filme a obra-prima que tanto proclamam? Bem, uma das respostas, seria a sua irrepreensibilidade. A esforçada câmara, a perturbante banda sonora,  o cuidade do mise en scène, o leque de actores e, por fim, o argumento.

 

Recuperando o parágrafo anterior, realço o leque dos actores. Robert DeNiro num registo sublime e notável, Jodie Foster promissora e um pequeno mas forte papel de Harvey Keitel, tudo isto no mesmo filme. Depois, o argumento. Este, com uma forte linha narrativa que suporta um storytelling inovador, é neste mesmo que surge a pequena falha que não deixa este filme ser uma obra-prima por completa. Surge, a meu ver, uma falha na construção narrativa que deixa em aberto vários momentos do filme mas, de resto, uma obra-prima absoluta. O melhor de Martin Scorsese.

 

Depois, Taxi Driver possui uma veia filosófica que recai na personagem principal e que nos reflecte sobre um dos maiores e piores problemas do mundo – a solidão. Além da solidão, a personagem de Travis encarrega-se de assumir as personagens da sociedade que se sentem revoltadas com esta mesmo mas não agem. Sucintamente, Taxi Driver assume os maiores problemas do mundo numa só pessoa e este trabalho assume-se, a meu ver, como o melhor de Martin Scorsese.

 

“All the animals come out at night - whores, skunk pussies, buggers, queens, fairies, dopers, junkies, sick, venal. Someday a real rain will come and wash all this scum off the streets. I go all over. I take people to the Bronx, Brooklyn, I take 'em to Harlem. I don't care. Don't make no difference to me. It does to some. Some won't even take spooks. Don't make no difference to me.”

 

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

- OMG! Remake Star Wars… em 3-D

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Visto pela primeira vez aqui, a informação veio daqui. George Lucas afirma que quer fazer o remake de toda a saga Star Wars com o 3-D usado em Avatar.

terça-feira, 22 de junho de 2010

segunda-feira, 21 de junho de 2010

- Hard Candy (2005)

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Hard Candy

O título traduzido à letra para português, Doce Duro (ainda bem que mantiveram o título inglês) indica, provavelmente, o que este filme decapita durante o seu seguimento. Temos duas personagens, uma rapariga menor e um fotógrafo. Mantinham contacto pela internet até que um dia decidem encontrar-se e, durante o encontro, trocam palavras e, consequentemente, dirigem-se para casa do fotógrafo. Agora, é lá que toda a acção peculiar decorrerá.

 

Perante a sinopse, pensamos nós que é o típico violador que irá ferir aquela pobre menina inocente. E se for, em parte, o inverso? E se for a menina inocente que irá ferir o típico violador? Quem é o predador e quem é a presa? Quem é o inocente e quem é o culpado?

 

Hard Candy tem a potência (e talento) de nos pregar a tal obra nunca antes vista. Fora de todos os paradigmas vistos, o filme dá-se por fundos simples onde o que verdadeiramente sobressai é a storytelling. Única e original.

As personagens, são esmiuçadas, Patrick Wilson é facetado com sofrimento enquanto a formidável Ellen Page, num registo inefável, é nutrida de toda a repugnância, âmago, inocência e até justiça perante uma sociedade.

E se o filme mostra uma banda sonora corajosa, uma direcção artística que adequa-nos Page como um capuchinho vermelho contemporâneo, inevitavelmente, o filme rege-se mesmo em prol das interpretações e do jogo psicótico inverso que nos leva a acreditar e “descreditar”.

Enfim, ficamos com a ligeira sensação, quem é o predador e quem é a presa, quem é o inocente e quem é o culpado?

 

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domingo, 20 de junho de 2010

- Comunista, Ateu, o Nobel da Literatura.

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José Saramago faleceu a 18 de Junho com 87 anos. Comunista inveterado, ateu convicto, José de Sousa Saramago era um transgressor no seu ser estado mais simples. A Saramago foi atribuído o Nobel da Literatura em 1998, o primeiro e único a um escritor português. Embora nunca tenha lido Saramago (objectivo que vou cumprir este Verão), a Saramago sempre elogiei a sua coragem e bravura no que toca às palavras pois o Nobel nunca teve medo de dizer o que sentiu.

Que a alma do homem que muita controvérsia criou descanse em paz!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

- Já vi: Eastern Promises (2007)

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Eastern Promises – Promessas Perigosas

Eastern Promises é um filme que explora o cerne de uma família russa e dos seus feitos (ou pecados). De outro lado, uma parteira (Naomi Watts, num registo coeso) fica a cargo de descobrir o que aconteceu a uma rapariga. Este último evento vai desbravar os terrenos da família russa ao mesmo tempo que Nikolai (Viggo Mortensen), o motorista, ascende nessa mesma família e lutará por justiça mas nunca demonstrando o seu passado obscuro mesmo que para o preservar tenha de fazer coisas terríveis.

 

David Cronenberg filma um ambiente escuro e cinzento das ruas de Londres, palco desta história. O realizador, dá uso à sua imaginação e através de um argumento bem escrito e complexo, interpretações sólidas (com óbvio destaque para o sublime Viggo Mortensen) e com uma abordagem crua e nua, violenta e pouco poética com poucos recursos a cores ou até mesmo à banda sonora, Promessas Perigosas faz jus ao género thriller e arrecada, com dignidade, um destaque nesse mesmo âmbito.

 

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

- Este fim-de-semana já têm destino.

É de 16 a 20 de Junho, ou seja, começa hoje e acaba Domingo, o festival de curtas Porto 7 que mesmo sem apoios do estado mantém a entrada grátis e será o palco do encontro mensal de blogs. Temos de preservar estes espectáculos, de certa forma, independentes.

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segunda-feira, 14 de junho de 2010

sábado, 12 de junho de 2010

- The Wrestler (2008)

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The Wrestler – O Wrestler

The Wrestler foi ditado, em parte, pelo grande regresso (ou ressurreição, se preferirem) de Mickey Rourke. Assim como Rourke, a sua personagem, Randy, ressuscita. Rourke nos palcos da interpretação. Randy nos palcos do wrestling. O laço que os une é que nos filme são o mesmo, simplesmente sublimes com uma epopeia de vida formidável e, em parte, semelhante.

 

Então, situamo-nos na história. Randy é um lutador de wrestling que fora dos seus grandes momentos de glória ainda dá pequenos espectáculos a fim de se manter vivo tanto financeiramente como socialmente. Sim, pois Randy vive daqueles combates totalmente sincronizados embora já não possua a garra de antes mas abraça-se com o carisma e o carinho do público de sempre. Mas Randy vai ter um ataque cardíaco que, de certa forma, vai-lhe despertar para a vida e ver o sentido desta mesmo fora do ringue. Randy, começa uma luta de afogar a sua solidão e manter os laços de amizade com a stripper Cassidy ( Marisa Tomei, num registo formidável) e reaver o amor da sua filha, Stephanie (Evan Rachel Wood).

 

Love. Pain. Glory. Palavras que, por muitos, ditam este filme extremamente afectivo mas, no entanto, eu apelido-o de um filme só, um filme de onde o valor mais alto se acentua é da solidão, afinal, todos morremos sós. Talvez seja esse mesmo o grande propósito desta produção independente de Darren Aronofsky que já nos apresentou com com o subvalorizado The Fountain e o esplêndido Requiem For a Dream (Crítica aqui). Talvez este seja um trabalho menor na carreira do realizador mas que serviu para os seus objectivos – ressurreição de Mickey Rourke e mostrar-nos os caminhos amargos e felizes que uma carreira e, por sua vez, uma vida pode ter. Pois a vida pode atingir o fundo mais fundo do mundo mas a esperança é sempre a última a morrer.

 

Focando no último parágrafo, Aronofsky mostrou-nos o sublime Mickey Rourke, deu-nos a ouvir espantosas músicas perfeitamente coordenadas para aqueles momentos específicos mas, mais que isto, Aronofsky quis dar-nos uma lição de vida. Missão Cumprida.

 

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

- Momentos.

Ontem mostrei-vos 3x3, hoje, em celebração do dia de Camões, mostro-vos mais um trabalho do talentoso Nuno Rocha que através das suas curtas sem palavras, consegue transmitir emoções e sentimentos espectacularmente bem filtrados para a tela e para o espectador.

 

MOMENTOS dedefrom Nuno Rocha no Vimeo.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

- 3x3

3x3 from Nuno Rocha on Vimeo.

Vi no blog Cineblog e deparei-me com este encanto de curta-metragem vencedora do Grande Prémio Zon. Vejam lá!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

- e ponto final.

Foi hoje o primeiro casamento homossexual em Portugal. Finalmente. Ponto Final.

domingo, 6 de junho de 2010

- D’Artagnan e os Três Mosqueteiros. Ponto final. Paul Anderson? Waltz?

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Estava eu a deambular pelo universo virtual quando encontro esta informação – Um filme de D’Artagnan e os Três Mosqueteiros. E mais. Já há nomes confirmados no projecto. E esses nomes são: Logan Lerman que fará de D’Artagnan e os três mosqueteiros propriamente ditos serão Luke Evan, Ray Stevenson e Matthew Macfadyen. O projecto ainda terá Christopher Waltz como vilão e Paul W.S. Anderson como realizador. Para quando?

sábado, 5 de junho de 2010

- Já vi: Kick-ass (2010)

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Kick-Ass – O Novo Super-Herói

Não me lembro exactamente do dia em que vi a primeira vez o trailer de Kick-ass, lembro-me, perfeitamente, de (re)ver e de chamar o meu irmão para ver e enviar, pelas redes sociais, a todos os meus amigos o trailer deste filme. Depois, soube que era uma adaptação de uma BD e vi que era uma BD que envolvia muito sangue e pessoas que tentam ser super-heróis. Assim como o protagonista da nossa história, Dave ou Kick-Ass (Aaron Johnson), eu questiono-me

Porque é que ninguém tenta ser um super-herói?

É com esta premissa que a história de desenrola. O protagonista, Dave, é apenas um adolescente que existe. Ofuscado num mundo egoísta e à base da internet e pornografia, David tenta ser um bom samaritano através de um super-herói mas que não tem super-poderes. Assim, através da rápida divulgação das redes sociais, a notícia espalha-se e vários seguem o seu exemplo. Até que Dave encontra um poderoso vilão que ele para derrotar precisará de ajuda.

 

Kick-Ass foi rodeado de um hype extremo ao longo dos meses que antecederam a sua estreia e, embora não corresponda ao hype, Kick-Ass safa-se bem. Mais que um filme sobre super-heróis, Kick-Ass é uma crítica à sociedade contemporânea, à nossa sociedade. Está lá tudo, as redes sociais, a criminalidade, o egoísmo, a falta de coragem, etc. e embora o faça de forma um pouco mais inocente que a BD, Kick-Ass, explicitamente, mostra o mundo que nos rodeia, de facto.

 

O filme não se rege apenas pela esplêndida crítica à sociedade. Não. Tem alguns aspectos vantajosos. A câmara que funciona muito bem e em perfeita sintonia com a fabulástica banda sonora e com o, embora pouco aproveitado no que toca às histórias paralelas mas bem estruturado, argumento. Depois, temos as personagens – Kick-Ass, Big Daddy, Red Mist, Hit-Girl, etc. Kick-ass já foi falado, depois, Big Daddy (Nicholas Cage), demonstra a sua veneração por BD e embora não seja um papel marcante na carreira de Cage, com certeza que não será lembrado como um mau. Depois, Red Mist interpretado por Christopher Mintz-Plasse que demonstra ser, cada vez mais, um actor promissor e resta-nos Hit-Girl a quem dedico o poster e que, graças a Chloe Moretz que interpreta uma pequena rapariga que é uma verdadeira assassina e arrecada um espaço especial no nosso coração e na 7ª arte, escusado será dizer que ela rouba todas as cenas onde entra!

 

Sucintamente, Kick-Ass é uma obra que peca por não ter ido mais longe. Funciona muito bem e realmente somos Kick-Assados mas a leve impressão é que só funciona como entretenimento, mas o melhor entretenimento dos últimos tempos!

 

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quinta-feira, 3 de junho de 2010

- Os Melhores de 2009

O ano já vai a meio e após filmes e filmes, chega a minha vez de anunciar o meu top 2009. O meu top não é feito das melhores obras nos seus aspectos intrínsecos mas sim pelo valor com que me comunicou. São obras que permanecem na minha memória e que tenho sempre a vontade de rever.

 

  • (500) Days of Summer – 500 dias com Summer

(Crítica aqui)

500-days-of-summer-01 O filme começa com as palavras de que este filme não é o típico filme de boy meets girl, invés, é um filme que esmiúça a palavra amor em todos os sentidos e dá um novo rumo às comédias dramáticas no que toca à inovação. Referir, também, a esplendorosa banda sonora que acompanha o soberba direcção de Mark Webb.

 

 

  • A Single Man – Um Homem Singular (Crítica aqui)

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Tal como Mark Webb, Tom Ford regista neste Um Homem Singular a sua estreia como realizador. Ford, prima pelo rigor estético e pela contradição dos paradigmas cinematográficos concebendo uma obra singular com aspectos que serão relembrados por aqueles que o viram. Que pedaço de arte!

 

 

  • Inglourious Basterds – Sacanas sem Lei (Crítica aqui)

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Por fim, mas não menos importante – Tarantino. É raro o filme do mestre que não seja referido como obra-prima e este não foge a isso mesmo, aliás, que outro realizador senão Tarantino arriscar-se-ia a contradizer anos de história e perfurar um símbolo tão peculiar como o Nazismo(?), Tarantino seria, com certeza, a resposta. O resultado está à vista de todos com uma obra totalmente arrebatadora em todos os sentidos.

terça-feira, 1 de junho de 2010

- Uau!… Uau!…Uau!…

Scott Pilgrim vs The World tem um dos trailers mais espantosos e apelativos que eu vi neste últimos tempos.

Ainda não tem data de estreia pelas terras portuguesas mas eu mal posso esperar por esta adaptação de BD!