quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O Início, o meio e o fim.

 

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Começou no dia do halloween numa época instável da minha vida e surgiu como um escape ao mundo em redor. O objectivo era simples – Partilhar a minha paixão pelo Cinema. Cinema este que desde pequeno se infiltrou na minha vida e todas as pessoas que me conhecem um pouco sabem do gosto e do saber que partilho desta arte.

Como tal o nome, Cinema as my World, surgiu na perspectiva de ver o Cinema como o meu mundo pois, o Cinema sempre foi e será algo de muito importante na minha vida mas nunca será a minha vida. Como tal, sempre esteve presente em importantes estágios da minha jovem vida.

Hoje, 1 de Setembro de 2010, chega ao fim. Houve alturas que ponderei esta situação e hoje chega mesmo ao fim. Entre a falta de empenho e tempo, a principal razão pelo seu encerramento é porque já sinto que não necessito de partilhar a minha opinião com o mundo (internet, pronto!).

Para trás, deixo grandes amizades e grandes conhecimentos que adquiri nesta viagem durante quase 11 meses e espero ter sido uma fiável voz na minha opinião e, portanto, encerro assim um capítulo da minha vida.

Deixo assim, a promessa que continuarei a adorar o Cinema como antes e a vê-lo como a Arte que sempre foi, é e será. E por muitas definições que dicionários terão, Cinema nunca poderá ser definido e, como tal, que continue a ser a voz universal que sempre será!

Até sempre e um dia talvez voltarei!

Bruno Cunha

terça-feira, 31 de agosto de 2010

domingo, 29 de agosto de 2010

Fight Club (1999)

MoviePosterFightClubFight Club – Clube de Combate

Houve algo em David Fincher que sempre me despertou curiosidade. Talvez fosse a sua genialidade e a sua pontualidade em relação à qualidade garantida em cada um dos seus filmes que me cativou sempre para ver e rever as suas obras. Porém, a minha preferida e três vezes contemplada é Fight Club.


Fight Club é uma obra contemporânea capaz de marcar a sua geração e, aos poucos e poucos e sem vergonha, esmiúça a sociedade dos dias de hoje. Enfim, encontra o cancro contemporâneo – O consumismo. E é assim que a(s) personagem procura libertar-se deste mundo e de todas as coisas que o seguram a este mundo, enfim, soltar-se da sociedade pois todos nós somos animais sociais.

O “Project Mayhem” é o exemplo perfeito da tentativa de desprender deste mundo e tornar-nos completamente livres.

Assim, através da exagerada violência e da anarquia hiperbólica, o filme tenta-nos chamar à atenção para o mundo em nosso redor. Para deixarmos de ser meras figuras de sociedade e deixarmos de agir como ela (a sociedade) espera que nós sejamos e para começarmos a fazer aquilo que realmente gostamos e nos dá prazer.


Tecnicamente falando, Fight Club é uma obra irrepreensível. Desde a realização, da forma como foi filmado alinhando-se com as marcantes e perfeitas interpretações, coordenando-se com a aprazível e tocante banda sonora e culminando num mise-en-scène espectacular.

E como tudo já foi dito por inúmeras pessoas em redor do Mundo, Fight Club é uma obra genial e filosófica que por muitos será sempre recordada como uma obra-prima e como um filme de culto instantâneo.


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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Toy Story 3 (2010)

 

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Toy Story 3

Enquanto filmes como O Rei Leão ou Wall-E (Crítica aqui) surgem como os melhores filmes de animação, a minha resposta, evidentemente, recairia em Toy Story. Toy Story é mais que o melhor filme de animação de sempre, é o filme da minha infância. Um filme que define sonhos e vidas e carrega uma enorme nostalgia aos tempos de criança.

O pedaço de história de os bonecos ganharam vida é deveras original e encantador. Enquanto o dono dos bonecos cresce, desde a sua infância (No primeiro capítulo) até ao tempo de ir para a faculdade (Neste terceiro capítulo), os bonecos prevalecem ao tempo, e os únicos sinais de velhice são mesmo estragos de um próspero passado onde Andy (O Dono) brincava com eles. Agora, neste terceiro capítulo, os bonecos são doados a uma creche por engano e vêem-se inquietos em relação ao seu futuro.

Toy Story, além do filme nostálgico que é, aparte da extrema fiabilidade ao recontar uma história de brinquedos com vida, Toy Story é um filme sobre amizade, aliás, é um filme sobre como ser um bom amigo. É aqui que a genialidade da Pixar se concentra nesta obra com eterno e sublime valor misturando comédia, tristeza, amor, generosidade, entre tantos outros.

E posso dizer que sem ser o melhor filme da trilogia, foi um dos filmes que mais me deixou alegre em ir ver ao cinema pois é uma trilogia que soube como começar (O primeiro capítulo é inefável) e soube encerrar, perfeitamente, com este capítulo, uma das melhores trilogias de sempre da sétima arte.

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

David Fincher e o Oscar buzz

 

David Fincher é um génio. É um dos meus realizadores preferidos e já conta na sua filmografia obras sublimes como Fight Club, Zodiac, Se7en (Crítica aqui), entre outros. Fincher é, na sua essência, um realizador com grande poder narrativo e com argumentos sólidos e o seu novo projecto que se avizinha, The Social Network, espero que seja mais uma obra regular do realizador que até hoje não me desiludiu com nenhum filme.

sábado, 21 de agosto de 2010

Cidade de Deus (2002)

 

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City of God – Cidade de Deus

“Se correr, o bicho pega. Se ficar, o bicho come.”

Cidade de Deus conta a história dessa mesma cidade e das suas favelas.

City of God é um retrato sociológico às favelas do Brasil e esmiúças e expõe a sua face violenta, cruel e mais que tudo, verdadeira. É impossível não gostar da obra-prima de Fernando Meirelles! Apesar de pensar que deixei muito que falar, este filme, deixa-me sem palavras!

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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Toda a gente fala disto…

 

e não é de admirar, afinal, é Darren Aronofsky e acho que todos sabem que ele é sinónimo de obras fenomenais como Requiem for a Dream (Crítica aqui) e The Wrestler (Crítica aqui).

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Wanted (2008)

 

wanted_movie_posterWanted – Procurado

Timur Bekmambetov, um realizador apenas conhecido por uma saga de dois filmes de terror, é transportado para o cerne dos blockbusters de Verão ao realizador esta estupenda e extremamente irrealista obra sobre uma fraternidade com poderes que agem consoante o destino.

Ora, a vida é real e como tal na arte há lugar para o irrealismo e como tal esta obra situa-se nisso mesmo – Extremamente irrealista mas, por outro lado, extremamente viciante e carregada de adrenalina. Pode não oferecer mais que mero entretenimento e uma lição de vida para simplesmente não estarmos parados no sofá mas é assegurado o melhor entretenimento carregado de acção, adrenalina e tiros curvados!

 

“So, What the fuck have you done lately?”

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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Citizen Kane (1941)

 

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Citizen Kane – O Mundo a Seus Pés

Por muitos apelidado como o melhor filme de sempre, Citizen Kane relata-nos a história do magnata Charles Foster Kane desde a sua infância até à sua morte, através de entrevistas e relatos de pessoas relacionadas com Kane de forma a desvendar o mistério por detrás da sua última palavra pronunciada enquanto vivo – Rosebud.

O Mundo a seus pés, vencedor do Óscar de Melhor Argumento Original recai sobre as duas melhores características do filme – O genial e complexo argumento escrito por Herman J. Mankiewicz e Orson Welles e, por sua vez, o esforçado empenho de Welles visto ter escrito, produzido, interpretado e dirigido por este mesmo.

Citizen Kane também recai no simbolismo perante aquela época e perante a personagem principal – Os amores e desamores, o poder, o dinheiro, a imprensa americana e a constante procura de amor e fuga da solidão. Afinal, todo o filme é um registo completo e sublime de uma época e sentimentos e da procura do amor e fuga de solidão pois por mais poder ou fortuna que tenhamos ou percamos, todos nós recaímos sobre isto mesmo.

Sucintamente, sem ser o melhor filme de sempre, Citizen Kane é mesmo um retrato fidedigno de uma sociedade e de trabalho esforçado mas faltava algo mais para atingir a sua reputação perante a crítica.

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sábado, 14 de agosto de 2010

- Heartless (2009)

 

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Heartless foi o grande vencedor do Fantasporto 2010, a partir daí, o filme de Philip Ridley deixou de ser um desconhecido na blogosfera. Um filme com traços distintos de independente que decorre totalmente paralelo aos paradigmas hollywoodescos.

 

O filme situa-se na Londres de hoje, uma Londres com lugares abafados pela criminalidade e repletos de gangues. Lá, Jamie (Jim Sturgess), um rapaz com uma marcas de nascença visíveis, vive sem perceber como o mundo funciona, ele tenta compreender mas não consegue, até que um dia um gangue assassina a sua mãe e ele terá a oportunidade de fazer um acordo com um homem que age em prol da violência e do caos e assim ele ficará, a seu ver, bonito (sem as marcas de nascença) mas o grande problema será que ele terá que matar pessoas a fim de preservar a sua chamada beleza.

 

O que a sinopse indica pode ser interpretado de diversas formas. Simbolismos. A mais óbvia, contudo, não é a do filme. Este, percorre os limites da sanidade de um Homem através dos seus medos, paixões, revoltas, reflexões, paranóias, etc.

 

Mais que uma película gore, Heartless de Ridley  que, já agora, conta com boas interpretações, com uma fotografia aprazível e com uma marcante banda sonora, Heartless revela-se um filme de paranóias e visões de sociedades. Não digo que Heartless seja um retrato social mas do que retrata é fidedigno. E aí foi o que a fita de Heartless venceu pois assumiu-se mais que um filme tecnicamente competente e mais que um filme de terror, Heartless é um filme com história.

 

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Aj: ”Do you know what life really is, Jamie? A meaningless pile of shitty chaos.

Accepting it - that's the real bravery. To know that nothing means anything
and still wanna get out of fucking bed. "God's will"! There is no God.”

Jamie: “If there's no God then there's no force of good and that means that there can't be evil. And there's definitely evil.”

 

- I’m Back

 

Hoje, mais exactamente ontem, regressei de Roma. Regressei de umas férias pesadas com quilómetros percorridos debaixo de temperaturas de 40º e de dormidas em aeroportos. Hoje, recomeço a actividade no blog e, gradualmente, viso o funcionamento normal deste local.

Ah, regressei com uma t-shirt do Hard Rock Cafe.

sábado, 31 de julho de 2010

- António Feio, um orgulho português

 

António Feio, faleceu aos 55 anos a 29 de Julho de 2010, foi, a meu ver, um dos poucos orgulhos portugueses no campo da representação e, com certeza, que o seu trabalho irá ser mencionado às gerações futuras como uma carreira incompleta mas qualitativa.

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terça-feira, 27 de julho de 2010

The Twilight Saga: Eclipse (2010)

 

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 The Twilight Saga: Eclipse

 

Longe de ser agredido pelo hype envolvente e exagerado. Longe de ser um fã histérico que leu toda a saga, tem todos os acessórios e longe de pertencer a uma Team( É verdade, existe a Team Edward e Team Jacob), eu vi Eclipse, aliás, vi todos os filmes da saga e revi. Enfim, lá estava eu no dia de estreia para ver o mais recente capítulo.

A história, situa-se logo após o último capítulo, New Moon (Crítica aqui) e, basicamente, a única evolução na história é que Bella responde ao pedido de casamento e Vitória arranja um exército de recém vampiros a fim de assassinar Bella, tudo isto prolongado por duas horas de filme.

Incontornavelmente mais fraco a nível de argumento, Eclipse safa-se pela melhoria (Não significa que estejam bons) do desempenho dos actores e pelas cenas de acção que conferem ao filme um ambiente menos ambíguo. De resto, tem uma fotografia razoável uma banda sonora aprazível e muito mas muito pop marketing.

É, provavelmente, o melhor da saga mas nem por isso significa necessariamente que seja bom.

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sábado, 24 de julho de 2010

- Inception (2010)

 

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Inception – A Origem

Christopher Nolan há muitos filmes atrás que me fez render à sua visão alusiva às massas mas sem nunca perder o talento que tanto se pronuncia nas suas obras. Se por um lado apresenta filmes de cariz fantástico tais como os Batman (The Dark Knight crítica aqui), por outro lado, apresenta nas suas obras a metafísica, o estudo do ser ou da realidade e que se apresenta em obras como Memento(Crítica aqui) e, mais recentemente, Inception.

Inception que deveria chamar-se Implantação e não Origem, viaja pelos lugares mais recônditos do ser humano – os sonhos. Se por um lado, existem pessoas denominadas extractores que extraem informações dos sonhos, agora estes deparam-se com uma implantação de uma ideia numa pessoa. Afinal, de acordo com o filme, a ideia é o parasita mais resiliente, uma ideia simples é capaz de criar cidade, de mudar todas as regras do mundo.

Então, o filme começa. Começa com uma penetrante sonoplastia envolvente nas ondas do mar. De repente, já nos vemos envoltos em sonhos e memórias. Descobrimos sonhos dentro de sonhos, partilha de sonhos e extracções de sonhos. Uma ideia de Nolan que se tornou em algo complexo. Complexo e espectacular. Sim, se por um lado, temos uma história muito bem escrita e organizada e actores muito bem orquestrados, por outro, temos vários aspectos técnicos que nos deixam completamente agarrados à cadeira. Mas é nisso que se pode encontrar uma falha em Inception – acção. Passo a explicar, Inception tinha tudo para se tornar uma obra-prima, e falha ao apelidar como blockbuster, afinal, se não houvesse tantas explosões e cenas desse campo(Eu não me importo mas os júris é que são como são), Nolan teria aqui o próximo vencedor dos festivais que se aproximam, assim, vamos ver se o seu espaço criativo e engenhoso dos sonhos e realidades e ilusões consiga vencer pois como Nolan não há, um realizador capaz de entreter e oferecer-nos história merecedoras de serem contadas ao público e dignas de obras-primas.

 

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

- Sim, já vi.

 

Como óbvio, lá estava eu na primeira sessão em Aveiro para ver o filme do Verão – Inception. Um veredicto mais completo irá chegar mas por agora tenho a dizer que cumpre as expectativas, como sempre Nolan nos habituou.

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terça-feira, 20 de julho de 2010

- Flash News

 

A partir de hoje, até ao final da primeira semana de Agosto, estou oficialmente de férias, isto significa inactividade do blog quase por completo mas irei visitar os blogs comuns algumas vezes.

 

Cumprimentos, abraços e boas férias também.

- City Island (2009)

 

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City Island – Segredos à Medida

City Island é um filme sem pretensões de algo refrescante ou algo novo mas, no entanto, esculpe uma comédia sólida que esmiúça por completo uma família aparentemente normal e oferece-nos assim um bom momento a desfrutar neste filme acompanhado de uma sátira a tudo o que estiver à frente, acompanhado com boas interpretações.

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sábado, 17 de julho de 2010

- El Secreto de sus Ojos (2009)

 

 

el-secreto-de-sus-ojos The Secret in their eyes – O Segredo dos seus olhos

Quando em Março de 2010, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, ocorreu uma das maiores surpresas da noite – El Secreto de sus Ojos de Juan José Campanella recebe o Óscar contrariando assim o favoritismo das outras fitas nomeadas.

 

O Segredo dos seus olhos conta-nos uma história de 1975 onde uma mulher é violada e morta violentamente. Nesse caso, Benjamín Espósito (Ricardo Darín) fica encarregue do caso. Entretanto, o filme balança entre 1975 e 1999 onde Espósito escreve um romance e relembra-se da caça ao homem que viveu em 1975.

 

Quando vi o vencedor desta categoria, fiquei estupefacto. Agora compreendo o valor desta mesma obra e do prémio que, dignamente, recebeu. O filme, carrega valores extremamente intensos como a paixão e a dor. Entretanto, notamos que o filme desenrola-se com uma suave e notável banda sonora a par de uma acolhedora fotografia e de uma realização deveras extraordinária. Aliás, quando surgimos numa visão por cima de um estádio de futebol, a percorrer os jogadores pela nuca e, com o seu tempo, situamo-nos junto dos dois protagonistas a tentarem descobrir o assassino que dá lugar a uma perseguição e, julgando na íntegra este momento, é fabuloso. E aí surge uma grande diferença neste thriller convencional – O caso fica resolvido na primeira hora do filme.

 

Campanella realizada assim um filme no meio termo entre Hollywood e independente, com marcas de cada um mas sempre com um traço distinto do realizador que nos dita um thriller espantoso, tanto a nível técnico como artístico, com actores brilhantes, com uma banda sonora competente, com uma fotografia acolhedora e uma história sem falhas e viciante, El Secreto de sus Ojos vinga a esmiuçar todas as personagens, todos os seus valores, todos os seus sentimentos, e é aqui que reside algo sublime que não se esconde dos nossos olhos.

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sexta-feira, 16 de julho de 2010

- Superbad (2007)

 

superbad2_largeSuperbad – Super baldas

Superbad junta teen actores com futuro com uma história teen tudo isto no cerne da juventude americana e todos os seus problemas com renegados e populares, com inteligentes e menos inteligentes, com álcool ou sem álcool. Tudo isto junto no meio de tantas trapalhadas e acasos, Super Baldas oferece-nos uma comédia competente e um retrato hiperbólico(ou não) da sociedade jovem e, em parte, adulta americana.

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quarta-feira, 14 de julho de 2010

- Devil – O filme que vem da mente de Shylaman

 

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Devil é um filme que conta a história de várias pessoas que ficam presas num elevador e que passarão por alguns terrores.

Enquanto Devil é apresentado ao público pelo trailer(clica aqui), o seu argumentista, Mr. Night Shylaman, que tem tido uma carreira descendente começando com sucessos e acabando com maus filmes como o seu mais recente filme, The Last Airbender, tem provado isso. Contudo, as suas ideias foram sempre geniais e embora este filme não seja realizado por Shylaman, tem a sua mente por detrás e assim resta-me esperar pelo que sai daqui.

terça-feira, 13 de julho de 2010

- Vejam lá o que eu revi…

 

Escrevi a crítica num dos primeiros dias deste espaço (Crítica aqui). Pulp Fiction é uma obra intemporal que revitaliza os anos 90 e toda a sua cultura pop. Fantástico, viciante, satírico e espectacularmente concebido por um génio (Quentin Tarantino), Pulp Fiction é uma obra obrigatória ser vista por qualquer cinéfilo que se preze (Não estou a autoproclamar-me, mas vi o filme!)

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segunda-feira, 12 de julho de 2010

- Já vi: Youth in Revolt (2009)

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Youth in Revolt – Juventude em Revolta

Nick Twisp (Michael Cera) é um rapaz emocionalmente desequilibrado e negado socialmente até que vê a sua fuga de uma vida sem sentido quando se apaixona por uma rapariga num parque de campismo. Então, fará de tudo para ficar com ela até ao ponto de criar um alter-ego que se revela rebelde e que o fará ir para a prisão, tudo por uma rapariga.

Um Rebelde que encontrou a sua causa. A viagem atribulada que seguimos da vida de Nick Twisp ou François Dillinger em busca da preservação do amor é um exemplo nato de originalidade de um filme, ou seja, a sua premissa é um fulgor criativo que se desvanece. Se por um lado Michael Cera está à altura do papel, por outro, sente-se uma falta de carisma dos vários actores secundários tais como Ray Liotta pois Steve Buscemi não agarra solidamente o papel mas apresenta alguns pontos altos em alguns momentos. Depois, temos a banda sonora. Suave, limpa e revoltada. Uma banda sonora que se rege, maioritariamente,  francesa com toques paralelos à própria história do protagonista revoltado.

Em suma, Youth in Revolt revela-se um ávido filme de uma adolescência contemporânea embora o seu completo exagero e o descuido na adaptação do argumento ao grande ecrã podem-se revelar os contras desta obra.

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sábado, 10 de julho de 2010

- Saw (2004)

 

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Saw – Enigma Mortal

Porn Torture. Quando em 2004 foi lançado Saw, um filme que conta a história de um misterioso homem denominado Jigsaw que cria enigmas mortais a fim de as pessoas envolvidas morrerem ou fazem coisas (in)imagináveis de um ser humano decente a fim de preservar as suas vidas, o mundo cinematográfico nunca mais foi o mesmo, o filme foi um sucesso de culto instantâneo.

 

Então, em 2004 com Saw iniciou-se um novo nível de Terror – Porn Torture. Onde a dor é subjectiva. Assim, o filme leva-nos a percorrer situações maquiavélicas e mortais enquanto dois homens estão presos numa sala e têm de lutar pela sua vida através do jogo de Jigsaw, tudo isto juntamente com os aspectos técnicos do filme que se revelam espantosos e criam a atmosfera com a tensão e terror apropriada sem deixar para trás marcas de thriller.

 

Em suma, Saw estabeleceu um marco na meca do Cinema. Oferecendo mais que terror e mais do que simples homicídios, Saw oferece um história com twists e adrenalina. Um cult movie capaz de nos mexer psicologicamente!

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“Game Over”

quinta-feira, 8 de julho de 2010

- The Dreamers (2003)

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The Dreamers – Os Sonhadores

No final dos anos 60, Matthew (Michael Pitt), um jovem americano apaixonado por cinema, viaja para Paris a fim de aprender francês. Durante esse tempo, visita a Cinemathéque française e é então que encontra dois amigos – Isa (Eva Green) e Theo (Louis Garrel). Estes dois irmãos, vivem em constante revolta com o mundo e em perfeita harmonia com o cinema e a restante cultura mas ambos traçam laços entre sim incomuns para irmãos e Matthew vê-se envolvido numa espécie de triângulo amoroso.

 

Os Sonhadores é um filme prodigioso envolto em cultura de Keaton a Chaplin, Clapton a Hendrix, do Maoísmo, da guerra do Vietname e de todos os restantes assuntos em redor. Entretanto, no filme, também se dá a revolução da Cinemathéque contra o afastamento de Henri Langlois e a aparição de Jean-Pierre Laúde e toda a nostalgia da era de 68.

 

O elenco está fabulosamente sublime – Eva Green, Michael Pitt e Louis Garrel revelam-se actores perfeitos em personagens imperfeitas. Cada uma com o seu valor distinto mas todos eles ligados de certa forma. Depois, a sonoplastia revela-se espantosa e embeleza o fundo do ecrã magnífica que reflecte um profundo exercício de cultura e, mais especificamente, de cinema.

 

Posso dizer que em The Dreamers, Bernardo Bertolucci realiza algo mais profundo que possa aparentar, no meio de revoluções, juventudes e saberes, The Dreamers é uma ode ao Cinema.

 

The Dreamers

terça-feira, 6 de julho de 2010

- Sex and the City 2 (2010)/ He’s Just not that into you (2009)

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Sexo e a Cidade 2 volta a reunir Carrie (Sarah Jessica Parker), Charlotte (Kristin Davis), Miranda (Cynthia Nixon) e Samantha (Kim Catrall) num dos seus dramas carregados de sentimentos, luxúrias, extravagâncias e manias de dietas. E o filme é basicamente isto. Um desfile de moda (com roupa, por vezes, muito feia) com uma história que serve de pretexto para levar as pessoas ao cinema. A única coisa a favor deste filme é as gargalhadas que, por vezes, poderão surgir.
4/10
P.S. – Olhem que poster horroroso, pus de propósito para verem mau photoshop.

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Ele não está assim tão interessado, é um filme com uma história completamente estereotipada de encontros e desencontros, de relacionamentos e de rompimentos. Enfim, a realização, por sua vez, também se banal mas no fim de tudo o cliché do filme é o seu ponto chave. Propositadamente ou não, o cliché assume na forma na medida que os relacionamentos também são clichés e o próprio filme ajudar-nos-à a conhecer pessoas que estiveram naquelas posições ou talvez até nós mesmos nessas posições.
  6/10

segunda-feira, 5 de julho de 2010

sábado, 3 de julho de 2010

- Blindness (2008)

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Blindness – Ensaio sobre a Cegueira

“Em terra de cegos, quem tem olho é rei.”.Blindness é um filme baseado na obra homónima do “nosso” português, José Saramago. A história centra-se numa dada população num dado sítio quando, subitamente, todas as pessoas começam a ficar cegos. Entretanto, esses mesmos cegos vão ser instalados numa espécie de exílio de forma a não espalhar o que se pensa que é um vírus. Então, essas pessoas ao viver cegas irão voltar aos seus estados mais primitivos.

 

Our vision of the world. Will change forever. Blindness não tem como função, a meu ver, demonstrar a cegueira mas apenas serve para explicar um feito maior. O que se intitula como Ensaio sobre a Cegueira poderia ser muito bem chamado de Ensaio sobre as Pessoas. Porquê? Saramago com este livro e o realizador, Fernando Meirelles, tentam mostrar o nosso estado mais primitivo e, talvez, o estado que nós todos temos em comum. Talvez sirva para demonstrar uma visão infeliz do que uma pessoa é. Conhecendo Saramago, depressa vemos, através da televisão por exemplo, a sua visão catastrofista do que o ser humano é. Talvez a palavra para descrever este filme e o autor do livro seria céptico. Mas ser céptico não significa necessariamente mau.

 

Depois, temos os restantes aspectos. O elenco está espectacular com nomes tanto sonantes como talentosos como Mark Ruffalo, Julianne Moore, Danny Glover, Gael García Bernal, entre outros. Depois, a coordenação dos perfeitos movimentos e usos da câmara com a sonoplastia com o cuidado mise en scène e toda a adaptação da cegueira está espectacular.

 

A vertente filosófica e a renúncia ao nosso estado base faz-nos reflectir. Reflectir é o grande propósito desta obra. Por isso é que o cinema é arte. Porque existem obras como esta, obras que nos fazem reflectir/pensar e nesta leva-nos ao ponto de pensar na decência de um ser humano perante condições paupérrimas e perante uma anarquia num completo exílio. Eu digo viva!

 

“A cegueira instalou o pânico, ou o pânico instalou a cegueira.”

 

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sexta-feira, 2 de julho de 2010

- The Twilight Saga

 

Em vésperas de postar a crítica ao mais recente filme desta saga, Eclipse, que fui ver na estreia, deixo-vos as pontuações dos dois filmes anteriores, claramente inferiores a Eclipse.

 

Twilight – Crepúsculo (Crítica aqui)

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New Moon – Lua Nova (Crítica aqui)

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quarta-feira, 30 de junho de 2010

- Harry Potter, a sua história, a sua magia.

Sou grande fã de Harry Potter, mais a nível dos livros, mas sempre gostei dos filmes que conseguiram, em parte, transportar a magia dos livros de J.K. Rowling para a grande tela.

A saga, a nível cinematográfico, iniciou-se em 2001 com a realização de Chris Columbus. Depois de dois filmes e de um enorme sucesso de bilheteira e, em parte, da crítica, desde aí que Harry Potter levou nos seus diversos filmes diversos rumos a cargo de diferentes realizadores, até que aterrou nas mãos de David Yates com Harry Potter e a Ordem Da fénix que foi a pior adaptação do livro ao cinema dos Harry Potter’s. Depois, com HP e O Príncipe Misterioso (péssima tradução!), viu-se a evolução de Yates que, a julgar pelo trailer, vejo imensas semelhanças com o livro embora sinto-me no dever de me queixar pois mostram muitas cenas que não deveriam ser mostradas, mas de resto, eles que venham! Tanto em Novembro deste ano como em Julho do próximo ano, eu estou no cinema a ver Harry Potter como vi os outros todos também no cinema.

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terça-feira, 29 de junho de 2010

- The boy in the striped pajamas (2008)

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The Boy in the Striped Pajamas – O Rapaz do pijama às riscas

No seio do Nazismo, Bruno (Asa Butterfield) cresceu. Durante a Segunda Guerra Mundial, Bruno viveu, isolado dos problemas que o mundo enfrentava embora o seu pai fosse um comandante nazista (David Thewlis). Com a promoção deste último, Bruno desloca-se para um novo sítio fora da cidade onde morava, fora de um mundo à parte, e, agora, desloca-se para o campo. Lá, descobre novas pessoas e crianças para brincar mas acha-os esquisitos por usarem pijamas às riscas mas, na verdade, essas pessoas são judeus que vivem no campo de concentração. Então, Bruno sem nunca perceber totalmente aquele mundo estabelece amizade com um rapaz judeu.

 

O Rapaz do pijama às riscas prima pela simplicidade e ingenuidade de Bruno e pela amizade dos dois rapazes. Só na ingenuidade do argumento e na falta de uma linha narrativa mais forte, o filme encontra um mal maior.

Depois, o elenco está muito bem organizado com nomes desconhecidos como o de Bruno no meio de nomes conhecidos como Vera Farmiga e David Thewlis. Esta mistura também dá ao filme um intermédio entre um mainstream e um indie com alguns momentos de ambos mas, a meu ver, John Boyne, o escritor deste bestseller, ficou contente com o resultado e, todos nós, ficamos rendidos com um final que nos deixa sem palavras e de boca aberta.

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

- Por hoje…

Somewhere é o novo filme escrito e realizado por Sofia Coppola e, a meu ver, parece um regresso às suas origens no que toca a sentimentos como vimos no belo Lost in Translation (crítica aqui).

 

Conviction é um filme que se baseia numa história verídica. Com realização deo estreante Tony Goldwyn, o filme conta nos papéis principais com Hillary Swank e Sam Rockwell, entre outros.

sábado, 26 de junho de 2010

- Taxi Driver (1976)

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Taxi Driver

Mais um monótono dia é riscado do calendário. Travis (Robert DeNiro) é um taxista em Nova Iorque que vive trabalhando e sente-se solitário e enojado perante uma cidade repleta de lixo (de acordo com o filme, entende-se por lixo os criminosos, os ladrões, os drogados, as prostitutas, etc.). Então, Travis decide socializar-se e, por fim, tentar fazer justiça pelas próprias mãos na cidade que nunca dorme.

 

Em Taxi Driver,  Martin Scorsese faz do táxi é o veículo do filme, literalmente. Através dele, Travis deambula pelas ruas e descobre o móbil de todo o filme. Mas o que torna este filme a obra-prima que tanto proclamam? Bem, uma das respostas, seria a sua irrepreensibilidade. A esforçada câmara, a perturbante banda sonora,  o cuidade do mise en scène, o leque de actores e, por fim, o argumento.

 

Recuperando o parágrafo anterior, realço o leque dos actores. Robert DeNiro num registo sublime e notável, Jodie Foster promissora e um pequeno mas forte papel de Harvey Keitel, tudo isto no mesmo filme. Depois, o argumento. Este, com uma forte linha narrativa que suporta um storytelling inovador, é neste mesmo que surge a pequena falha que não deixa este filme ser uma obra-prima por completa. Surge, a meu ver, uma falha na construção narrativa que deixa em aberto vários momentos do filme mas, de resto, uma obra-prima absoluta. O melhor de Martin Scorsese.

 

Depois, Taxi Driver possui uma veia filosófica que recai na personagem principal e que nos reflecte sobre um dos maiores e piores problemas do mundo – a solidão. Além da solidão, a personagem de Travis encarrega-se de assumir as personagens da sociedade que se sentem revoltadas com esta mesmo mas não agem. Sucintamente, Taxi Driver assume os maiores problemas do mundo numa só pessoa e este trabalho assume-se, a meu ver, como o melhor de Martin Scorsese.

 

“All the animals come out at night - whores, skunk pussies, buggers, queens, fairies, dopers, junkies, sick, venal. Someday a real rain will come and wash all this scum off the streets. I go all over. I take people to the Bronx, Brooklyn, I take 'em to Harlem. I don't care. Don't make no difference to me. It does to some. Some won't even take spooks. Don't make no difference to me.”

 

taxi-driver2

quarta-feira, 23 de junho de 2010

- OMG! Remake Star Wars… em 3-D

The-Clone-Wars-Humans-george-lucas

Visto pela primeira vez aqui, a informação veio daqui. George Lucas afirma que quer fazer o remake de toda a saga Star Wars com o 3-D usado em Avatar.

terça-feira, 22 de junho de 2010