terça-feira, 4 de maio de 2010

- Já vi: The Usual Suspects (1995)

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The Usual Suspects – Os Suspeitos do Costume 

Sempre ouvi falar d’Os Suspeitos do Costume. Falavam daqui para ali, tinha um twist espantoso, tinha uma mítica personagem que se chamava Keyser-Soze e mais umas coisinhas.

The Usual Suspects não é mais que a história de um bando de ladrões que se juntam numa altura em que eram, individualmente, suspeitos de um crime. Assim, aproveitam para fazer vários roubos mas são deparados dentro de uma teia de um homem mítico que foi roubado e agora quer que eles paguem.

The Usual Suspects, basicamente, pega num argumento simples e descartável e com alguma mestria de Bryan Singer, tornou-se mais que um filme banal. Mas nada mais. Mas é verdade que se assume como um filme estiloso do crime nos anos 90.

The Usual Suspects surge-se por algumas interpretações como o espantoso “aleijado” Kevin Spacey, Gabriel Byrne que faz sentir a sua presença na tela, uma banda sonora pouco arrojada mas competente e mais que tudo, a razão por ver este filme, aquilo que nos atrapalha nos últimos minutos do filme e que nos faz faz viajar de resposta em resposta – um dos melhores twist finais que alguma vez vi!

No meio de tantas frases sonantes, de uma personagem mítica e de um twist final, vem-me à memória uma das melhores frases alguma vez soadas no cinema - The greatest trick the devil ever pulled was convincing the world he didn't exist.

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7 comentários:

Rui Francisco Pereira disse...

Quando vi o filme pela primeira vez, era da tua opinião.
Considerava-o altamente sobrevalorizado (embora as 3 estrelas e meia me pareçam muito pouco..).

Agora, depois de o rever por duas vezes, concluo que é uma obra-prima!
O argumento genial (desculpa, mas parece-me também que dizer que o escrito de Os Suspeitos do Costume -premiado com um Óscar- é "simples e descartável" é tremendamente injusto) e que brinca com o espectador, a realização mística de Bryan Singer e o elenco de excepção (numa primeira vez, os olhos ficam postos em Spacey, mas depois de revisões constatamos que todo o elenco é verdadeiramente fenomenal) fazem deste um dos melhores filmes que já vi.

Vou re-editar a minha crítica em breve, aqui fica este "teaser" dela ;)

O meu conselho: revê o filme, não já mas daqui a uns dias, e redescobre uma obra-prima! :D

Abraço!

Loot disse...

Eu gostei muito, já o vi há imenso tempo mas o ambiente, os personagens, estava tudo muito bom. É provavelmente o meu favorito de Singer.

Curiosamente eu percebi cedo qual era o twist, porque sempre achei que assim é que o final era muita giro e depois foi mesmo. É um final em grande e pronto.

Abraço

Bruno Cunha disse...

Rui, ele é simples e descartável por vezes mas por outras surpreende-nos como, por exemplo, o twist final e os "monólogos" de Spacey!

Um dia destes! :)

Loot, eu ao início recaí-me sobre Spacey mas depois com as provas fui para Byrne mas, afinal, voltou para Spacey!

Abraços

Hugo disse...

O argumento é comum, "descobrir quem é o culpado", mas o resultado é bem acima da média.

Os ótimos diálogos entre Palminteri e Spacey, os personagens desonestos e a reviravolta final são ingredientes desta ótima diversão.

Abraço

Bruno Cunha disse...

Hugo, esse último parágrafo descreve, em parte, a sensação do filme.

Abraço

ArmPauloFerreira disse...

Já o vi há muito tempo (e acho que revi há uns meses atrás apartir do meio). É um filme magnifico e um excelente trabalho como realizador de Bryan Singer.
Spacey teve aqui um dos seus muitos momentos de glória como actor, juntamente com o Byrne.
E sim, o twist final é mesmo desconcertante porque antes fomos despistados para olharmos para outros.

Realmente a avaliação não dá muita justiça ao filme e merecia, a meu ver, mais do que lhe foi atribuído.

Bruno Cunha disse...

ArmPauloFerreira, eu acho-o um bom filme mas extremamente sobrevalorizado! Espero que com uma revisão poderei mudar a opinião, mas 7.5 é bastante razoável.

Abraço