domingo, 20 de junho de 2010

- Comunista, Ateu, o Nobel da Literatura.

saramago

José Saramago faleceu a 18 de Junho com 87 anos. Comunista inveterado, ateu convicto, José de Sousa Saramago era um transgressor no seu ser estado mais simples. A Saramago foi atribuído o Nobel da Literatura em 1998, o primeiro e único a um escritor português. Embora nunca tenha lido Saramago (objectivo que vou cumprir este Verão), a Saramago sempre elogiei a sua coragem e bravura no que toca às palavras pois o Nobel nunca teve medo de dizer o que sentiu.

Que a alma do homem que muita controvérsia criou descanse em paz!

8 comentários:

Marcelo Pereira disse...

Penso que ele era agnóstico, e não propriamente ateu, mas não tenho a certeza. E não é 'invertebrado' (o pobre do homem tinha coluna vertebral), é 'inveterado' (que significa anacrónico ou decrépito), que foi um adjectivo pejorativo que o Vaticano lhe atribuiu, quando lhe chamou de 'comunista inveterado'.
E sim, Saramago era mesmo um grande referência. Aconselho-te a ler o 'Intermitências da Morte' e 'Ensaio Sobre a Cegueira'. 'Caim' como obra literária não significa muito, mas é um peça interessantíssima sobre os valores literais da bíblia. Aconselho.

Abraço!

Rui Francisco Pereira disse...

Pois, eu ia mesmo dizer que não é invertebrado xD

P.S.- Não sei se vale a pena, mas hoje vai dar o Ensaio Sobre a Cegueira. À falta do livro...

Abraço

Bruno Cunha disse...

Marcelo, confundi.
Quanto às obras, tenho aqui em casa Caim e A Viagem do Elefante mas o que eu queria mesmo ler era o primeiro e o Ensaio sobre a Cegueira. Vou dar uma vista de olhos ao Intermitências da Morte.

Rui, ainda não vi, mas é uma alternativa ao livro.

Abraços

Back Room disse...

Nem inveterado era.

Diz-se que talvez tenha acabado por moderar as suas opiniões públicos.

De qualquer forma, fica o génio, aquele que nos faz pensar.
Estas pessoas não morrem.

Back Room disse...

Eu queria dizer:

*Diz-se que talvez tenha acabado por moderar as suas opiniões políticas.

Bruno Cunha disse...

Back, o génio de Saramago nunca morrerá.

Abraço

ArmPauloFerreira disse...

Nunca lhe li os livros apesar de ter alguns. Gostei muito do filme Blindness, cuja premissa é mesmo genial. Basta uma cegueira globalizada para acontecer tal como no ensaio que ele criou.
Foi uma grande perda que a cultura portuguesa sentiu.

Bruno Cunha disse...

Paulo, vi ontem Blindness e adorei, a premissa é genial. Quanto a Saramago, o seu génio nunca morrerá.


Abraço