José Saramago faleceu a 18 de Junho com 87 anos. Comunista inveterado, ateu convicto, José de Sousa Saramago era um transgressor no seu ser estado mais simples. A Saramago foi atribuído o Nobel da Literatura em 1998, o primeiro e único a um escritor português. Embora nunca tenha lido Saramago (objectivo que vou cumprir este Verão), a Saramago sempre elogiei a sua coragem e bravura no que toca às palavras pois o Nobel nunca teve medo de dizer o que sentiu.
Que a alma do homem que muita controvérsia criou descanse em paz!
8 comentários:
Penso que ele era agnóstico, e não propriamente ateu, mas não tenho a certeza. E não é 'invertebrado' (o pobre do homem tinha coluna vertebral), é 'inveterado' (que significa anacrónico ou decrépito), que foi um adjectivo pejorativo que o Vaticano lhe atribuiu, quando lhe chamou de 'comunista inveterado'.
E sim, Saramago era mesmo um grande referência. Aconselho-te a ler o 'Intermitências da Morte' e 'Ensaio Sobre a Cegueira'. 'Caim' como obra literária não significa muito, mas é um peça interessantíssima sobre os valores literais da bíblia. Aconselho.
Abraço!
Pois, eu ia mesmo dizer que não é invertebrado xD
P.S.- Não sei se vale a pena, mas hoje vai dar o Ensaio Sobre a Cegueira. À falta do livro...
Abraço
Marcelo, confundi.
Quanto às obras, tenho aqui em casa Caim e A Viagem do Elefante mas o que eu queria mesmo ler era o primeiro e o Ensaio sobre a Cegueira. Vou dar uma vista de olhos ao Intermitências da Morte.
Rui, ainda não vi, mas é uma alternativa ao livro.
Abraços
Nem inveterado era.
Diz-se que talvez tenha acabado por moderar as suas opiniões públicos.
De qualquer forma, fica o génio, aquele que nos faz pensar.
Estas pessoas não morrem.
Eu queria dizer:
*Diz-se que talvez tenha acabado por moderar as suas opiniões políticas.
Back, o génio de Saramago nunca morrerá.
Abraço
Nunca lhe li os livros apesar de ter alguns. Gostei muito do filme Blindness, cuja premissa é mesmo genial. Basta uma cegueira globalizada para acontecer tal como no ensaio que ele criou.
Foi uma grande perda que a cultura portuguesa sentiu.
Paulo, vi ontem Blindness e adorei, a premissa é genial. Quanto a Saramago, o seu génio nunca morrerá.
Abraço
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