sábado, 27 de fevereiro de 2010

- Já vi: The Matrix: Revolutions

The Matrix: Revolutions

É desapontante ver como um episódio (The Matrix, críticas aqui) pode mudar o mundo ou, pelo menos, conseguiu mudar o mundo de algumas pessoas. Também é interessante ver como um filme que poderia ter aberto portas para uma das melhores sagas cinematográficas se destrone por completo ao longo do segundo e terceiro episódio.

É assim que vejo Matrix. Uma saga mal aproveitada que teve tudo para ser memorável mas não o foi, pelo menos pelas boas razões.

As máquinas aproximam-se de cada vez mais de Zion e a última esperança pode estar na mão d’O Escolhido (Keanu Reeves). Enquanto isso, Smith (Hugo Weaving) aumenta, exponencialmente, o seu poder e o seu número.

Agora, todos terão que lutar por Zion enquanto uma subtil divisão cresce em Zion – Aqueles que acreditam e os que não acreditam em Neo (Keanu Reeves).

Querem saber como se destrói por completo uma das que podia (!) ser uma das melhores sagas cinematográficas de sempre? Vejam The Matrix: Revolutions. Este, é caracterizado por insonso, enfadonho, pouco explorado e criado sem paciência para criar algo espantoso onde tudo falha menos Weaving.

Quem merece destaque é, novamente, Hugo Weaving, neste filme ele conseguiria apoderar-se deste mesmo filme se não lhe dessem um papel mesmo muito secundário!

E embora os efeitos especiais esteja melhores, voltaram a exagerar embora tenham criado pontos interessantes que influenciaram imensos filmes.

Sintetisando, The Matrix: Revolutions é uma desilusão que fecha da pior maneira possível, volto a salientar, aquela que podia ter sido uma das melhores sagas de sempre!

Tagline: “It ends tonight!”

matrix-revolutions

9 comentários:

Cristiano Contreiras disse...

Nekas, seu post sobre Lua nova teve semelhanças ao meu texto, pensei que comentaria algo mais detalhado sobre sua visão - parecia que voce apenas achou o filme ruim pela atuação de Kristen...

reli seu post aqui de Lua nova e voce tem pontos em comum ao meu, pena que comentou rapidamente la, abs

Rui Francisco Pereira disse...

Este "filme" é uma tristeza, um falhanço completo.
Mau demais, seca total e deperdício do único factor de interesse: Hugo Weaving.

1.5*

Abraço

Bruno Cunha disse...

Cristiano, devo dizer que estava com pressa mas volto lá para uma revisão mais profunda!

Rui, estragou uma saga!

Abraços

VIDEO K7 CINE31 disse...

"The Matrix Delusion" ;-(

Bruno Cunha disse...

Cine31, :p, Bingo!

Abraço

Daniel S. Silva disse...

Na minha opinião, este último capítulo de Matrix é muito difícil de avaliar.

Por um lado, temos uma fotografia e uma sonoplastia invejáveis, talvez a melhor dos 3 filmes. Prova disso, é aquela batalha final entre Neo e Smith.

Por outro, temos o grande problema da saga nos dois últimos capítulos (Reloaded e Revolutions), ou seja, parece-me que os irmãos Washowiski não sabiam por onde levar esta saga.

As respostas que queríamos e eram necessárias para um fim satisfatório, perdem-se por entre diálogos absurdos, ocos e que parece que até gozam com a cara do espectador. Ao não entendermos absolutamente nada do que se está a passar no ecrã, sentimo-nos, inicialmente, fascinados, mas agora que a poeira assentou, sentimos que não entendemos nada do que se passou nestes filmes, porque, no fundo, não havia nada para entender.

Ao tentarem ser filosóficos e bíblicos, os irmãos Washowiski destruíram a sua própria mitologia, porque no fundo, nem eles sabem o que é a Matrix... E como podem eles responder a uma pergunta, que eles próprio não sabem a resposta? Como resultado, temos uma saga que no início fascinou, só que agora torna-se ridícula. Foi como os filmes implodissem no seu próprio potencial... Que desperdício!

Abraço

Bruno Cunha disse...

Daniel, é verdade acerca da sonoplastia e da fotografia, no entanto, quase todo o resto falha.

Penso que me deparei sobre o mesmo problema que o teu - O que é que os irmãos Wachowiski queriam dizer com Matrix? Acho que a resposta é incerta e foi esse o problema do argumento. Na tentativa de integrar o maior número de elementos possíveis no argumento tais como a filosofia, a acção e o realismo (pode parecer que não mas os irmãos não queriam confrontar-nos com um futuro muito distante e irrealista) o que fez o filme sofrer imenso. Enfim, Matrix perdeu-se nas suas próprias perguntas às quais não conseguiu responder, uma saga que tinha tudo para florir e acabou por se desintegrar...

Abraço

ArmPauloFerreira disse...

O "Reloaded" poderia ter sido mais bem considerado por todos nós se o "Revolutions", o final desta trilogia tivesse representado uma conclusão que elevasse o nível mostrado em ambas as duas primeiras partes... e não o fez.
Falhou redondamente, destruindo um arco que estava a ser deveras interessante e com boas premissas para a conclusão.
Revolutions só mostra o seu lado melhorzinho durante poucos momentos (como o estilo BD na luta final) mas fá-lo de uma maneira que até acho constrangedor ver tudo aquilo... e não respondeu a nada, criando um autêntico vazio narrativo depois de visto os 2 filmes anteriores.
É dos 3 aqulee que menos vezes vi (e com muita diferença).
Acho que vi mais vezes o Animatrix, que faz a ponte entre o 1º e 2º filme (só falta uma review a estas animações).

Bruno Cunha disse...

ArmPauloFerreira, penso que o que dizes pode-se aplicar aos dois últimos capítulos desta saga. Enquanto Reloaded misturou as ideias, Revolutions não trouxe nada de novo o que faz do primeiro capítulo o único digno de se chamar Matrix e, por sua vez, de obra-prima.
Nestes últimos dois capítulos ficamos com a sensação que os irmãos não sabiam o que Matrix o que dificultou a mensagem a ser transmitida...

Abraço