sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

- Já vi: Invictus

 
Invictus
Foi como vencedor de um passatempo Relâmpago do Split Screen que fui o grande felizardo e tive oportunidade de visionar a nova obra de Clint Eastwood no dia da sua estreia. Uma vez mais, obrigado Split Screen!
 

Invictus é um filme biográfico desde a ascensão ao poder por Nelson Mandela (Morgan Freeman) e a sua objectividade quanto ao Mundial de Rugby em 1995 realizado na África do Sul na qual Mandela pretendia unir o país, afastar os tempos de apartheid, revolta e discriminação e abraçar um novo País provido de perdão e que procura a grandeza.
A sua ajuda será o capitão da (até aquele momento) fracassada selecção da África do Sul, chamado Francois Pienaar (Matt Damon). Agora, a África do Sul irá tentar de tudo para conseguir unir o país através do desporto, através do rugby.
 
Que irei dizer deste filme? O que irei dizer da grandiosa fábula que Mandela, ou melhor Freeman(diferenças?), tenta transmitir ao povo e que transcende a tela?
A força de vontade, a grandeza, o perdão, o arrependimento, a solidariedade, tudo está explícito neste filme que mostra os dois lados do país, a riqueza e a pobreza, crua e nua, tal como ela é.
 

O filme apresenta-se sublime em grandes pontos, a sua fotografia, simples( complexa, por vezes) e eficaz, interpretações de louvar e uma óptima mas mesmo óptima e bem adequada banda sonora que nos puxa para dentro da tela, puxa-nos para dentro daquela época, faz-nos viver o momento.
Existem momentos que estão maravilhosamente captados, o momento de treinarem os miúdos dos sítio pobres, ou a grande final captada em slow-motion...

Um grande ponto deste filme é que ele não se foca num só propósito, não, Eastwood leva as câmaras mais além, com estas foca o Mundial, filma Mandela, foca o seu propósito, filme a equipa, foca a sua bravura e determinação, filme o staff de Mandela, foca o seu regime e tentativa de tornar as coisas como esperado e filme o resto do país e foca a sua vida, foca a sua vontade e desvontade, foca o seu perdão e seu arrependimento e foca, principalmente, a união de um país.

Tagline:" I thank whatever gods may be / For my unconquerable soul. / I am the master of my fate / I am the captain of my soul." 

 

9 comentários:

Flávio Gonçalves disse...

Tinha acabado de ler uma crítica que o categorizava como insosso e depois chego, leio o texto e vejo um NOTÃO. Não tenho, contudo, muito entusiasmo em ver Invictus. Há, sem dúvida, outras prioridades, quanto à sala do cinema. Mas, se a oportunidade assim o determinar, o verei. Fica prometido.

Abraço!

Catarina Norte disse...

Olá!

"Invictus" está na minha lista de idas ao cinema e espero vê-lo muito em breve!
Tenho a confessar que não li a tua crítica...apenas porque tenho o hábito de normalmente não ler as críticas antes de ir ver os filmes...:p
Mas depois deixarei cá um outro comentário e, claro, escreverei a minha critica no meu blog! ;)

Cumprimentos

Bruno Cunha disse...

Flávio, também já li uma crítica que não o apelida de um bom filme, contudo dou-te a sugestão para o veres, eu cá adorei e atingiu-me de forma impressionante.

Catarina, eu faço o mesmo :)
Não gosto de influenciar o meu gosto pelo filme, contudo, espero a tua crítica e tem uma boa sessão :)

Abraços

Tiago Ramos disse...

Fico contente que tenhas gostado de conhecer o Cinema Nun'Álvares e do Invictus. :)

Bruno Cunha disse...

Tiago, foram ambos grandes surpresas :)

Abraço

Luis Galvão disse...

Eu achei um bom filme, não é o melhor de Clint - é verdade, mas uma forma de agraciar esse lider imortalizado no corpo de Freeman que é Mandela.

Bruno Cunha disse...

Luis Galvão, antes de mais agradeço a visita :)

Quanto ao filme, certamente não é o seu melhor mas não deixa de ser um bom feel good movie e um grande Mandela e um grande propósito - União.

Abraço

Catarina Norte disse...

Olá!

Já vi! E já me pronunciei! ;)

Cumprimentos

Bruno Cunha disse...

Catarina, eu também já me pronunciei! :p

Abraço