La Marche de l’Empereur – A Marcha dos Pinguins
O pinguim imperador todos os anos enfrenta-se com o frio gélido do seu inóspito lugar e fazem, em cadeia, uma longa caminhada a fim de acasalarem. Nesse lugar, os pinguins lutam pela sobrevivência e através de delicados movimentos e danças tentam preparar o mundo para o seu delicado progenitor pronto a sair desse ovo.
Vencedor do Óscar de Melhor Documentário, a Marcha dos Pinguins é uma óptima forma de nos mostrar a beleza com que a natureza se confronta e perante difíceis e árduas tarefas lutam pela sua sobrevivência. O toque dos pinguins é belo assim como o perfeito exemplo que carrega sobre a extrema dificuldade da acasalação e, em parte, um confronto perante os Humanos e todas as suas facilidades perante uma acasalação.
A Marcha dos pinguins também se pode julgar pelo toque da câmara, da fantástica banda sonora mas, sobretudo, o caminho dos pinguins perante as belas paisagens da Antártida, um documentário a ver não pelos aspectos técnicos, embora bons mas apenas para embelezar, a nua e crua verdade da época de acasalação a par de uma óptima narração!
A Frase: ”There are few places hard to get to in this world. But there aren't any where it's harder to live.”
9 comentários:
Ah, é um filme belíssimo! Fantástica bandas-sonora e fotografia.
Abraço
Esse documentário é um retrato real ... real mesmo ... de como os pinguins se organizam ...
Belíssima lembrança...
beijo
Leca
Desta vez estou em desacordo. Mas estou em desacordo mesmo. Claro que é um filme belíssimo. Mas de real tem muito pouco. Por isso discordo especialmente da interveniente Leca, se me permite. É claro que há realidade ali, mas o documetário é tão tão romanceado e humanizado que subverte o factor "real" em três tempos.
É, como disse, um bonito documentário. Mas é pouco mais do que isso. Em termos de mostrar a natureza com realismo... enfim, penso que nem se preocupou com isso. A natureza do próprio documentário é aproximar a vida dos pinguins às relações humanas. É claro que se podem sempre estabelecer comparações, simetrias, mas isto aqui é forçado e a roçar a ficcionalização ou teatralização daquilo tudo.
Enfim, discordo.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Não concordo ali com o Roberto. Acho que é ligeiramente romanceado, não só para captar mais o interesse, mas também para conseguir um efeito cinematográfico mais cativante.
Tirando a parte das dobragens, não estou a ver em que parte é que o documentário, sendo precisamente um documentário, possa ser irrealista.
O efeito pode ser, como já referi, mais teatrializado através das dobragens e da magnífica banda-sonora. Mas o que vemos é real e em nada alterado.
O que o Roberto vê como um defeito, eu vejo como uma qualidade.
Opiniões ;)
Abraços Bruno e Roberto!
O filme é mesmo muito bonito. As concessões dramáticas que foram feitas, para dar uma coerência à narrativa, apenas engrandecem o resultado, apesar de ser considerado como um documentário que pretende mostrar a realidade na natureza. Pode não ser 100% verdadeiro, mas é muito bonito. E isso já é algo ótimo. Um abraço!
Leca, de acordo.
Luiz Henrique, obrigado pela visita.
O único realisma tirado da fita é mesmo a linha narrativa que é espantosa mas os seus diálogos tornem a fita menos realista!
Roberto e Rui, penso que o filme é dotade de uma realidade extrema, aliás, assisti numa aula de biologia onde a minha professora dizia que este documentário, embora ficcionado, é um verdadeiro realismo até porque os humanos envolventes nos projectos não se envolveram com os pinguins, tentaram tornar tudo o mais verdadeiro possível e só os diálogos é que tornam a obra mais ficcionada, assim, tendo a concordar com o Rui e aceito a opinião de Roberto porque é impossível uma fita agradar a todos!
Abraços
um documentário absolutamente fantástico, fiquei embasbacado quando terminei de assistir.
Uma experiência bem diferente acompanhar esse filme. Aliás, a trilha sonora composta por Emilie Simon é uma obra prima da arte... Adoro..
Bruno knott, é mesmo muito bom!
O cara da Locadora, ainda bem que tivémos a oportunidade de visionar a versão original que apresenta a banda sonora de Emilie Simon, nos EUA tal não acontece...
Abraços
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