quarta-feira, 17 de março de 2010

- Já vi: Precious (2009)

Precious

Cinema independente. Baixo orçamento, actores desconhecidos, sem efeitos especiais e, normalmente,puro e bom Cinema. Assim é Precious,mas sem a última parte, e quando digo a última parte refiro-me ao puro e bom Cinema. Precious não é mais que um história demasiado forçada e com um grande hype escusado em seu redor.

A história fala-nos de Precious (Gabouride Sidide) um adolescente obesa, grávida do segundo filho do seu pai, mal-tratada pela mãe (Mo’Nique), mal-tratada pelas pessoas e com um potencial inexplorado vai encontrar a sua inspiração quando ganha coragem para enfrentar os seus problemas e perceber que a vida também é preciosa.

A vida é preciousa, foi assim que acabei a sinopse do filme e, desiludo-me, porque o filme não é preciouso, aliás, é uma decadência desde o início até ao fim que nos segue numa estrada decrescente de qualidade até que certo ponto com tanto drama e overreacting parece que estamos dentro de um documentário…

O que há a reter de Precious? As interpretações. Uma resposta curta e rápida. Interpretações de louvar de Sidibe e de Mo’Nique, esta última ganhou o Óscar. Mas de resto falha nas interpretações, especialmente Lenny Kravitz que adoro a sua música mas odeio a sua interpretação.

Sabem o pior de Precious? Uma resposta subtil a esta pergunta – Potencial. Potencial inexplorado é o que vemos em Precious que podia ter dado muito mais mas transmite uma mensagem embora não perceptível a todos…

Tagline: “Everybody is good at something”.

Gabourey Sidibe as Precious

11 comentários:

Roberto Simões disse...

Gostei da abordagem ;) Não vi o filme, mas o teu texto resume as minhas expectativas na perfeição.

Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «

Rui Francisco Pereira disse...

Já sabes a minha opinião sobre isto, pelo que não posso deixar de sentir alguma satisfação por saber a tua xD

Abraço

P.S.- Dsc não ter respondido ontem, não estava..

Flávio Gonçalves disse...

Totalmente de acordo. De precioso só as interpretações. 6/10

Bruno Cunha disse...

Roberto, sinceramente penso que não vais gostar. A temática inspirou-me a sua visualização mas falhou redondamente...

Rui, pois sei e devia ter feito como tu :P

Não faz mal...

Flávio, mas tinha potencial para mais...

Abraços

Jackson disse...

*precioso.

Penso que não seja um filme assim de um orçamento tão baixo. É certo que ainda não verifiquei esses dados, mas o nomes de Winfrey ou Carey são portes financeiros bem pesados. Posso estar em erro, ainda assim. Quanto ao filme em si, ainda não o vi, mas estou como o Roberto, resumista bem as minhas expectativas.

Abraço.

Bruno Cunha disse...

Jackson, o orçamento em relação a blockbusters apresentados na cerimónia dos Óscares é muito inferior...
Mas investiram mal na dupla de cantores e podiam ter investido num filme com mais alma!

Abraço

Cristiano Contreiras disse...

Um filme que impera por intensas atuações e um roteiro natural, a direção segura fortalece!

Bruno Cunha disse...

Cristiano, as interpetações são intensas mas o argumento é exagerado e a realização é um pouco em forma de documentário!

Abraço

thicarvalho disse...

Não vi e acho q dificilmente irei ver... Mesmo sem o ter assistido, acreditava que o resultado poderia ser este q vc bem escreveu em seu texto. Por isto, não me empolgo para ver este tipo de filme. Grande abraço .

Visitem:
www.cinemaniac2008.blogspot.com

thicarvalho disse...

Não vi e acho q dificilmente irei ver... Mesmo sem o ter assistido, acreditava que o resultado poderia ser este q vc bem escreveu em seu texto. Por isto, não me empolgo para ver este tipo de filme. Grande abraço .

Visitem:
www.cinemaniac2008.blogspot.com

Bruno Cunha disse...

thicarvalho, eu também esperava muito mais...

Abraço