quarta-feira, 10 de março de 2010

- Já vi: The Road (2009)

The Road – A Estrada

Num mundo pós-apocalíptico, onde a existência humana é constantemente ameaçada, onde existe uma ténue linha entre o vilão e bom, surge um pai (Viggo Mortensen) e um filho (Kodi Smit-McPfee) que lutam pela sobrevivência e por dias melhores.

The Road é, basicamente, o parágrafo supra-escrito, mas mais do que uma história de sobrevivência ou um relato de duas pessoas que batalham por dias melhores, A Estrada é a história de um pai e um filho, de uma família. E acreditem, The Road é o perfeito exemplo de um família e de tudo o que estão dispostos a sacrificar pelo bem dos seus ente-queridos.

Outro grande exemplo de The Road é o “típico”( quem dera que houvesse mais assim) exemplo de um filme sem muitos efeitos especiais mas com uma história com potencial a par de outros aspectos artísticos e técnicos.

A Estrada demonstra a vida de dois refugiados num mundo refugiado onde permanecer perto da estrada é seguir o caminho em frente mas também arriscar-se a cada quilómetro que caminham com os seus sapatos sujos assim como a sua roupa rasgada e rostos pálidos e famintos.

 

A par desssa estrada e do decorrer da fita, várias flashbacks da vida dessa família reduzida a dois mas antes não era assim, existia uma mãe (Charlize Theron) que não conseguiu viver naquele ambiente cinzento e “suicidou-se”. Além das soberbas interpretações dos protagonistas, o rapaz tem futuro e Mortensen tem vindo a comprovar o seu potencial, existe Charlize Theron com uma boa interpretação mas com o seguimento da estrada aparecem outras grandes interpretações como de Robert DuVall e Guy Pearce que por muito que sejam secundárias, embelezam a película. 

Assim,the Road é muito mais que uma história pós-apocalíptica é mais uma história familiar onde se demonstra os riscos que se tem de forma a manter a família feliz, um exemplo a seguir. E não é um blockbuster, aliás, foge completamente a esses panoramas possuindo soberbas interpretações e uma extaordinária banda-sonora.

Tagline: “If I were God, I would have made the world just so and no different. And so I have you... I have you.”

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10 comentários:

Rui Francisco Pereira disse...

Não me nutre especial interesse e não o consigo explicar.
Deve ser da sensação de deja-vu.

Abraço

Tiago Ramos disse...

The Road é um filme para se sentir verdadeiramente e aí funciona como um verdadeiro murro no estômago, muito poderoso e bem filmado. Viggo Mortensen está soberbo.

Bruno Cunha disse...

Rui, digo-te que o filme é muito bom e é único!

Tiago, The Road tenta transcender da tela e apresenta-se da forma humana muito viável e, claro, Mortensen está espectacular!

Abraços

Ricardo V. disse...

É um enorme filme! Viggo Mortensen dá-nos uma actuação fabulosa, sublime, tão poderosa como tocante. Nunca demasiado dramático, sempre perfeito. Kodi Smit-McPhee é um achado! Um menino com um futuro auspicioso.

Adorei esta fita!

Roberto Simões disse...

Já prometi que o assistiria mas a minha promessa caiu por terra. A ver em breve, sem falta.

Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «

Bruno Cunha disse...

Roberto, a ver, sem falta!

Abraço

Pedro Tavares disse...

Ainda não entrou em cartaz por aqui, mas quero ver.

Bruno Cunha disse...

Pedro, acredita que vale a pena!

Abraço

Silvano Vianna disse...

Nekas, o Invictus foi o que falei, depende do ponto vista, algumas coisas não me agradaram e sei que o Eastwood poderia ter feito melhor, mas não é um filme ruim, longe disso.

Já o Legião, vale pra os fãs de terror mesmo e pra fãs do Paul Betany, ele ta bem, mesmo em um filme bem mediano.

Bruno Cunha disse...

Silvano, eu compreendo que não seja Eastwood ao máximo...

Quanto a Legion, a ver vamos...

Abraços